Mpox na África: OMS eleva alerta a emergência global e detalha risco de pandemia
A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou recentemente que a situação da mpox (anteriormente conhecida como varíola dos macacos) no continente africano se tornou uma emergência de saúde pública de importância internacional. Esse é o nível mais alto de alerta da entidade, refletindo a preocupação com o risco de disseminação global da doença e a possibilidade de uma nova pandemia.
Desde 2022, a mpox já foi considerada uma emergência global em saúde pública, devido à propagação do vírus em diversos países. Os surtos mais significativos foram registrados na República Democrática do Congo (RDC), onde os casos vêm aumentando de forma consistente nos últimos anos, com mais de 14 mil infecções e 524 mortes somente em 2024. Essa nova emergência ocorre pouco mais de um ano após o fim do primeiro decreto, destacando a persistência e o agravamento da situação.
O que é a mpox? A mpox é uma doença causada pelo vírus Monkeypox, que pode ser transmitida entre pessoas, principalmente através de contato físico próximo, e de animais para humanos. Os sintomas incluem erupções na pele, febre, dores musculares e apatia, e a gravidade pode variar, com alguns casos necessitando de atendimento médico intensivo.
Como é a transmissão? A transmissão ocorre principalmente pelo contato direto com as lesões, saliva ou superfícies contaminadas, sendo possível também durante a gravidez, através de contato pele a pele. A doença é infecciosa até que todas as lesões cicatrizem completamente.
Quais são os riscos e quem pode ser afetado? Todos que têm contato próximo com alguém infectado estão em risco, mas recém-nascidos, crianças, pessoas imunossuprimidas e profissionais de saúde são os mais vulneráveis a quadros graves. A doença pode ser fatal, especialmente em populações com acesso limitado a cuidados de saúde.
Prevenção e tratamento A prevenção envolve medidas de higiene rigorosas e evitar contato com pessoas infectadas ou animais selvagens em áreas endêmicas. Existem vacinas e tratamentos antivirais disponíveis, mas a vacinação em massa não é recomendada pela OMS, sendo priorizada para grupos de alto risco.
A situação da mpox exige atenção global, especialmente considerando o recente aumento de casos e a identificação de uma nova variante mais perigosa. A OMS continua a monitorar a situação, fornecendo orientações para conter a disseminação do vírus e minimizar o impacto da doença.
Com informações da Agência Brasil