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Divaldo Franco foi (e continua sendo) uma figura notável no cenário espírita brasileiro e internacional. Sua vida foi marcada por uma extrema dedicação ao próximo, generosidade e um firme compromisso com a evolução espiritual de cada ser que cruzou seu caminho. É inegável o impacto profundamente positivo que ele causou na vida de milhares de pessoas por meio de sua obra assistencial.
A marca mais visível de sua trajetória nessa área está representada na fundação da Mansão do Caminho, em Salvador, Bahia. A “Mansão” acolheu (e acolhe), educou (e educa) e apoiou (e apoia) crianças em situação de vulnerabilidade há décadas, sendo um verdadeiro farol de esperança e amor na sua dimensão prática (muito além da pura retórica).
Além da relevante obra social, Divaldo dedicou-se à difusão do espiritismo em diversos países. Promoveu uma visão de espiritualidade pautada no amor, no perdão, na responsabilidade individual e na paz. Seu trabalho como médium e orador inspirou reflexões sobre valores universais como a solidariedade, a empatia e a superação das dificuldades da vida com dignidade e fé.
A longevidade de sua atuação e sua postura ética, mesmo diante de críticas, evidenciaram uma coerência rara, característica de quem vive o que prega. Li alguns de “seus” livros e, com cerca de 15 anos de idade, assisti a uma de suas milhares de exposições.
Portanto, ao se observar, em sua integralidade, a última passagem de Divaldo Franco pelo plano físico, é justo e necessário reconhecer que seus méritos humanitários ultrapassam, em muito, ressalvas sobre opiniões e posturas políticas (e tenho algumas com considerável intensidade).
A grandeza da trajetória de Divaldo Franco se revela no legado que deixa. O verdadeiro valor de uma pessoa deve ser ponderado, sobretudo, pela dimensão das ações que realiza em benefício dos avanços sociais e espirituais do convívio humano. Nesse quesito, Divaldo foi um gigante. Obrigado, Divaldo.
