“O jogo só acaba quando termina”, diz Lira após derrota da PEC da Vingança

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Após derrota na votação do texto substitutivo de Paulo Magalhães (PSD-BA) foI encerrada a sessão pelo presidente da Câmara, que prometeu colocar em votação o texto original do petista Paulo Teixeira (PT-SP); ainda não há data

Arthur Lira não vai aceitar facilmente a derrota da PEC da Vingança. Logo após a votação, ele disse aos repórteres: “Nós temos um texto principal, temos possibilidades regimentais. Vamos analisar o que mudou em três votações para fazer uma análise política. O jogo só termina quando acaba.”“Não penso em vitória nem derrota”, emendou.

O texto votado em plenário foi um substitutivo apresentado pelo relator, Paulo Magalhães (PSD-BA) — a décima versão.

O resultado foi de 297 contra 182 votos e 4 abstenções, faltando 11 votos para aprovação. Seriam necessários 308 votos para aprovação da proposta.

Após a votação, a sessão foi encerrada por Arthur Lira, que prometeu colocar em votação o texto original da proposta, Paulo Teixeira (PT-SP). Mas ainda não há data prevista para a nova votação.

Caça aos traidores

Ontem, já circulavam versões de que Lira teria determinado à sua assessoria uma lista dos “traidores”, que sofrerão cortes de emendas e benefícios por terem contrariado o presidente da Casa.

A tentativa de buscar saídas regimentais é puro tapetão e desconsidera o fundamental: a forte rejeição da sociedade à ampliação do controle político do Ministério Público, órgão fundamental para a defesa dos patrimônios nacional, público e social, inclusive o patrimônio cultural, o meio ambiente, além de direitos coletivos, especialmente da minorias.

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