Em jantar precedido de muita expectativa no apartamento do ministro do TCU, Bruno Dantas, nesta segunda (5), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) abordou as convergências com o ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu a âncora fiscal e disse que “não vai ter que cortar só gordura”. De onde sairá o dinheiro para bancar o programa Renda Cidadã. Nada. Guedes usou adjetivo “robusto” para programa. Mas de onde virá o recurso? Ainda ninguém sabe.
“Teremos de cortar no músculo.” Proferiu a frase de efeito, o presidente da Câmara. Ele também pediu desculpas a Guedes e foi aplaudido pelos presentes – posteriormente, à imprensa, o presidente da Câmara reiterou as desculpas.
por sua vez, Guedes elogiou Maia, defendeu que “não há caminho fora do teto de gastos” e se comprometeu a sentar para fixar uma agenda consensual de curto prazo.
Também falaram Renan Calheiros (MDB-AL) e Davi Alcolumbre (DEM-AP), no mesmo rumo da “convergência”.
O menu oferecido por foi o surpreendente ensopado de bode e risoto de frutos do mar.
Os estremecimentos sejam institucionais ou individualizados acompanham as relações. Certas figuras brigam como se fossem colegiais e voltam às boas, quando a corda estica. Então deixam a vaidade, o orgulho de lado e aí vem aquela máxima. O Brasil é maior que isso.
Temos que pensar como atravessar 2021 com a massa de abandonados, desempregados por volta de 12 milhões pelo governo federal e às principais vítimas da pandemia. Os paupérrimo e mais paupérrimos.
Só que para variar. Qual vai ser o prazo de validade do “ensopado de bode da paz”. Também, ninguém sabe. Do seu bolso, grandes chances. Esse script não muda.
De qualquer modo, os cumprimentos para Guedes e Maia que pararam de um cobrar ao outro, e aprofundar na outra máxima: “Juntos, chegaremos … nas eleições!”