Por Josiel Ferreira
Prosseguindo fiel no cumprimento do projeto de desmonte e sucateamento da máquina administrativa do Distrito Federal, o atual ocupante da principal cadeira do Palácio do Buriti, o Socialista Rodrigo Rollemberg, mais uma vez fez jus ao personagem do mundo infantil Pinóquio, hoje associado ao seu nome por grande parte da população de Brasília.
Mas, enquanto o simpático Bonequinho cara de pau e mentiroso por natureza tem ao seu lado um “Grilo Falante” que atua com garra e competência na função de “consciência externa”, Rollemberg – o Pinóquio do Buriti, segue sua trajetória política sem que um único “grilo falante” ou até mesmo um “simples papagaio” lhe conceda uma “consciência” lúcida, séria e eficiente e segue colecionando desastrosas mentiras.
Alheio a desmoralização política que suas falsas promessas, gravadas em vídeos, com elaborados textos relatando fatos que sabe ser inverídico, o Pinóquio do Buriti faz promessas as quais não pretende cumprir.
Assim o fez em vídeo distribuído nas redes sociais por seus Assessores. Menosprezando a inteligência da população ou desconhecendo o nível de descrédito que cerca a figura folclórica de Rollemberg. Com a maior cara de pau, assumiu o compromisso de repassar às Escolas da Rede Pública do Distrito Federal as verbas da segunda e última parcela do Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (Pdaf) do ano relativas ao ano de 2017.
O Pdaf foi criado em 2007 para aumentar a autonomia financeira dos centros de ensino – o dinheiro deve ser utilizado em reformas e pequenos reparos na estrutura dos prédios. As aulas na rede pública vão começar em 15 de fevereiro, no entanto, 96 escolas ainda não receberam as verbas.
A maior parte das escolas que ficaram de fora do repasse está localizada em Ceilândia. O diretor Isnã dos Santos Ambrósio, do Centro de Ensino Fundamental 25, no P Norte, que atende cerca de 2.600 alunos, relatou o drama “Atrapalha muitos os alunos. Nós temos aulas de manhã, de tarde e à noite. À noite, a sala fica muito escura. O professor reclama, os alunos reclamam”, afirmou o diretor do centro de ensino.
Além dos problemas relacionados à quantia de 2017, a primeira parcela do Pdaf de 2018 ainda não foi paga.
O GDF argumenta que a maioria das escolas estão inadimplentes. Mais uma mentira.
GDF
A Secretaria de Educação anunciou que terá verba em torno de R$ 100 milhões para o programa neste ano; em 2017, foram disponibilizados R$ 72 milhões.
A Secretaria de Educação informou que as 96 escolas que ainda não receberam o repasse referente à segunda parcela do Pdaf de 2017 estão “em fase de regularização ou procedimento processual para efetivação do repasse”, mas não especificou quais são as pendências.
Quanto às parcelas de 2018, a secretaria afirmou que o acerto será feito “à medida em que houver prestação de contas por parte das unidades escolares”.
Assista o vídeo abaixo;