Número de nascimentos no Distrito Federal apresenta queda durante pandemia

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O período crítico da pandemia foi o que registrou menor número de nascimentos | Foto: Arquivo/Agência Saúde

 

Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal divulga dados sobre perfil das mães e taxa de fecundidade na capital brasileira

 

O Relatório Demográfico: Nascimentos e Perfil das Mães no Distrito Federal (DF) foi lançado pelo Instituto de Pesquisas e Estatísticas do Distrito Federal (IPEDF) para comemorar o Dia das Mães, que é comemorado no Brasil no próximo domingo (14 de maio). O relatório contém dados sobre o número de nascimentos na capital antes, durante e depois do período mais crítico da pandemia de covid-19. Entre 2011 e 2022, o número de filhos nascidos de mães residentes no DF apresentou uma redução considerável, principalmente durante o período pandêmico de 2021 e o pico pós-pandemia de 2022. No primeiro ano avaliado, esse número foi de 43.469 e, no último ano de comparação, foi de 35.136 – ou seja, houve 8 mil nascimentos a menos nesse período.

 

A Taxa de Fecundidade Total (TFT) no DF entre 2011 e 2019 diminuiu 4%. Em 2021, esse percentual foi 2,5 vezes maior, mostrando queda de 10%. Em 2022, a tendência de queda persistiu. No entanto, em relação ao ano anterior (2021), foi de 7%. Quando comparada à média nacional, a capital federal apresentou a menor TFT em 2021. Nesse mesmo ano, as taxas de fecundidade em todas as 27 unidades da Federação variaram de 1,45% (DF) a 2,40% (Roraima). Fecundidade por faixa etária

 

Em todos os anos avaliados, foi possível notar aumento no número médio de filhos de mulheres na faixa etária de 40 a 44 anos e redução naqueles de 15 a 19 anos e de 20 a 24 anos. Entre as mães adolescentes de 15 a 19 anos, a queda foi de 53%, de 50 para 24 nascidos vivos por 1.000 mulheres. Por outro lado, o aumento para a maior faixa etária de 40 a 44 anos foi de 23%.

 

Mães por região administrativa

 

A maior proporção de mães adolescentes de 15 a 19 anos é encontrada nas regiões administrativas (RAs) de menor renda, como SCIA/Estrutural, Sol Nascente/Pôr do Sol e Varjão, enquanto a menor proporção para essa faixa etária é observada em regiões de alta renda, como Lago Sul, Sudoeste/Octogonal e Jardim Botânico. O mesmo comportamento se aplica às mães de 20 a 29 anos. Os partos cesáreos representaram mais de 55% do total de partos em 2022 A maior concentração de mulheres de 40 a 44 anos com filhos nascidos vivos está nas regiões de alta renda (Lagos Sul e Norte e Sudoeste/Octogonal), assim como para as mulheres de idade avançada para o período reprodutivo (40 a 49 anos).

 

Entregas

Segundo dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos do Ministério da Saúde, em 2022, 55,7% dos nascimentos no Distrito Federal foram cesáreas. As regiões administrativas Lago Sul e Sudoeste/Octogonal apresentaram as maiores taxas de cesariana. Nessas regiões, mais de dois terços dos nascimentos foram cirúrgicos, com 69% e 66,5%, respectivamente. No chamado parto normal, destacam-se as RAs de menor renda, como Pôr do Sol/Sol Nascente (59,3%) e SCIA/Estrutural (56,1%).

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