PF encontra novas provas no celular de Frederick Wassef que atrasam conclusão do inquérito sobre as joias vendidas ao exterior
A Polícia Federal (PF) encontrou novos elementos relacionados ao caso das joias que envolvem Frederick Wassef, ex-advogado de Jair Bolsonaro (PL). As informações, reveladas pelo blog da Camila Bomfim no G1, indicam que os dados encontrados no celular de Wassef apontam seu envolvimento no “resgate” das joias vendidas no exterior.
As joias, presentes da Arábia Saudita durante uma viagem oficial em 2019, deveriam compor o acervo da Presidência da República. No entanto, foram supostamente vendidas em lojas nos Estados Unidos. A devolução dos itens foi exigida pelo Tribunal de Contas da União (TCU) dentro de um prazo de cinco dias úteis, decisão que levou Wassef e Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, a recuperarem os objetos.
Os novos indícios obtidos no aparelho de Wassef prolongarão a conclusão do inquérito, anteriormente prevista para esta semana. A operação, que investiga a possível negociação ilegal de joias e itens de luxo por militares ligados a Bolsonaro, está avaliando objetos cujo valor pode superar R$ 1 milhão.
Relembre o Caso
Em março do ano passado, o TCU determinou que as joias, vendidas no exterior, fossem devolvidas ao acervo presidencial. As investigações apontam que Wassef, junto com Mauro Cid, recuperou os itens vendidos e os entregou a Osmar Crivelatti, tenente do Exército e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. A operação apura se houve negociação ilegal dos presentes recebidos durante o mandato de Bolsonaro, potencialmente envolvendo valores superiores a R$ 1 milhão.
Fonte: G1