Reajuste afeta grande parte do mercado, que engloba 50,6 milhões de brasileiros, e pode ter cobrança retroativa para contratos assinados entre maio e julho
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) definiu em 9,63% o aumento autorizado para planos de saúde individuais e familiares. A decisão foi divulgada no dia 12 de junho. A ANS é uma agência reguladora vinculada ao Ministério da Saúde e tem como função regulamentar o mercado de planos privados de saúde no Brasil.
Esse reajuste afeta uma parcela significativa do mercado, cerca de 17,5% dele. Estima-se que aproximadamente 50,6 milhões de brasileiros possuam planos de saúde no país. O aumento pode ser aplicado no mês de aniversário do contrato, ou seja, no mês em que o plano foi contratado. Para aqueles que assinaram o contrato nos meses de maio, junho ou julho, pode haver cobrança retroativa.
A ANS utiliza como critérios para definir o reajuste o índice de variação anual de despesas assistenciais (IVDA) e a inflação acumulada no ano. Essas informações são consideradas para garantir que o reajuste seja adequado e proporcional às despesas das operadoras de planos de saúde.