Vitimização do sequestrador, tratado como ‘suspeito’, começou logo depois dos tiros

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O criminoso parecia ser o governador, Wilson Witzel, que comemorou a libertação dos reféns ilesos

 

O Brasil assistiu nesta terça (20), ao vivo, pela TV, a transmissão de um dos crimes mais covardes: o sequestro de pessoas. Um criminoso mantinha reféns 37 pessoas em um ônibus, no Rio de Janeiro. Não havia dúvidas sobre o crime e seu autor. O desfecho aliviou a todos: bandido morto, todos os reféns salvos. Aí começou a “vitimização” do criminoso, tratado apenas como “suspeito” em diversos círculos. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Não se respeitou nem mesmo a alegria dos que ficaram aliviados, como se exigisse que o País derramasse lágrimas pelo bandido morto.

O atirador de elite exerceu a Legítima Defesa de Terceiros, como prevê a lei, salvando 37 vidas. Mas já há quem questione sua ação heroica.

O “País da impunidade” tem dificuldade de punir criminosos, e ontem mostrou que mais um pouco e pedirá a descriminalização do sequestro.

Não deve ser levado em conta o refém que diz não ter sido ameaçado pelo bandido. Especialistas chamam isso de “síndrome de Estocolmo”.

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