Governo trabalha em três frentes em relação aos vazamentos: limpeza das regiões atingidas, monitoramento e apuração de responsabilidades. Ao menos 254 áreas do Nordeste já foram atingidas.
O ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, visita, nesta quarta-feira (30), os Centros Operacionais que estão coordenando as ações de combate ao vazamento de óleo no litoral do Nordeste. Ele acompanhará em Belém, Recife e Salvador os trabalhos da operação batizada de “Amazônia Azul – Mar limpo é Vida”.
Nesta terça-feira (29), o ministro fez um balanço das medidas que estão sendo tomadas e afirmou que o governo agiu rápido no Nordeste. Azevedo e Silva disse que, embora as manchas de óleo já estejam aparecendo há mais tempo, elas começaram a ser mais expressivas só no início deste mês.
“A marinha tá em cima disso aí, junto com a Defesa e com os outros órgãos desde 2 de setembro. O que aconteceu? Em 2 de setembro os primeiros inícios, mas começaram a diminuir muito e só foram aparecer 2, 3, e 4 de outubro, em uma quantidade bem maior”, explicou.
Ele destacou que o governo trabalha em três frentes em relação aos vazamentos: limpeza das regiões atingidas, monitoramento e apuração de responsabilidades. Para o ministro, o vazamento de óleo está sendo um desafio maior do que os incêndios na Amazônia.
“Em relação ao óleo, as investigações, também agimos rápidos, estamos com uma estrutura muito boa. É uma missão mais difícil do que a operação Amazônia Verde, a Verde Brasil. Por causa da origem desconhecida do óleo, do polidor, não temos ainda o poluidor, as investigações estão em curso.”
Azevedo e Silva afirmou, também, que o governo monitora a reserva ambiental de Abrolhos, na Bahia, para impedir que manchas de óleo cheguem à região.
Até agora, segundo o Ministério da Defesa, 254 áreas do Nordeste já foram atingidas pelo óleo. A Marinha também não descarta que as manchas possam chegar às praias do Sudeste.