Romero comemora gol durante sobre o Palmeiras (Heitor Feitosa/VEJA.com)
Até setores historicamente mais silenciosos da Arena Itaquera, como o Oeste, cantaram e gritaram pelo time. E mesmo após o segundo gol do Palmeiras no segundo tempo não houve críticas – talvez para não minar a moral dos jogadores. A equipe sentiu o apoio: marcação apertada, entrega e, principalmente, uma grande atuação após quase um mês sem vitórias.
O clima de guerra se encerrou com a chegada do clássico. Após a derrota para a Ponte Preta, em Campinas, no último domingo, os muros da sede do Corinthians foram pichados com as frases “Vagabundos”, “Ou jogam por amor ou por terror” e “Acabou a paz!”. O resultado negativo significava que o Palmeiras assumiria a liderança do Brasileirão se vencesse seu jogo contra o Cruzeiro, na segunda-feira, e o duelo deste domingo.
As torcidas combinaram de cantar juntas, algo raro na arquibancada corintiana e utilizado na campanha do título da Copa Libertadores em 2012.
O ponto negativo mais uma vez foi para os contínuos gritos de “bicha” ao goleiro Fernando Prass, do Palmeiras, a cada reposição de bola em cobranças de tiro de metas, e, é claro, a mais um clássico paulista sem a presença de torcedores adversários no estádio, algo que não resolve a questão da violência.