O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) se reúne nesta quarta-feira (8) para discutir a licitação de empresas que fornecerão as urnas eletrônicas para as eleições de 2020. Será realizada uma sessão extraordinária, já que o TSE está em recesso neste mês de janeiro.
O processo foi aberto em 2018, com valor de R$ 696,4 milhões, com limite de R$ 766 milhões para o montante a ser contratado. Estão concorrendo duas empresas: o grupo brasileiro Positivo e o consórcio da americana Diebold, representado pela Smartmatic, com sede em Londres.
A presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Rosa Weber, já havia barrado em outro momento a empresa sediada na capital inglesa. Tanto a Positivo, quanto a Smartmatic haviam sido desclassificadas do processo.
As contendoras
Em setembro, duas empresas entregaram ao TSE a documentação para concorrer ao contrato: a Positivo e a Smartmatic. Fundada por venezuelanos nos Estados Unidos e com sede atualmente no Reino Unido, a Smartmatic formou um consórcio com a americana Diebold, tradicional fornecedora dos equipamentos para a Justiça Eleitoral brasileira.
A companhia entrou na mira de fake news disseminadas na última campanha, quando a credibilidade da Justiça Eleitoral brasileira foi posta em xeque.
A Positivo, por sua vez, não atendeu o período mínimo de autonomia de bateria da urna, de dez horas, e não cumpriu exigências impostas à impressão de relatórios, de acordo com parecer da comissão de assessoramento do TSE.
O consórcio liderado pela Smartmatic foi desclassificado por não obedecer a critérios técnicos da licitação. Apesar de tudo isso, nesta quarta-feira (8), o TSE analisará os recursos.
Aperfeiçoamento
A expectativa é de que 180 mil novas urnas substituam as antigas, que são das eleições de 2006 e 2008. Atualmente o país conta com 550 mil equipamentos.
De acordo com estudos realizados, ele possibilita uma menor movimentação dos olhos e consequentemente proporcionam uma votação mais rápida. O aperfeiçoamento nas criptografias também é uma das inovações presentes nos equipamentos modernos. Além disso, as novas urnas terão maior velocidade de processamento.
Apesar de nunca terem sido comprovadas fraudes em eleições brasileiras, o método foi desenvolvido, também, para evitar adulterações nos resultados.
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