Uma dívida de R$ 1.000 no cheque especial se transforma em R$ 4.000 ao fim de 12 meses. Com o tabelamento, a mesma dívida vai, no máximo, a R$ 2.500.
As taxas cobradas no cheque especial não poderão superar os 8% ao mês, ou 151,8% ao ano, a partir desta segunda-feira (6), conforme regra criada pelo Banco Central no fim de novembro.
A taxa média cobrada pelos bancos estava em 12,4% em novembro (306,6% ao ano) – dados disponíveis no Banco Central mais recentes.
Nesse patamar, uma dívida de R$ 1.000 no cheque especial se transforma em R$ 4.000 ao fim de 12 meses. Com o tabelamento, a mesma dívida vai, no máximo, a R$ 2.500, conforme simulações do planejador financeiro da Planejar, Carlos Castro.
Ou seja, apesar do teto, os juros do cheque especial continuam como o segundo mais elevados do mercado financeiro do país, atrás apenas das taxas do cartão de crédito.
Só para comparar, a taxa média cobrada em um crédito pessoal é de 6,1% ao mês. Se for um empréstimo consignado, os juros mensais são ainda mais baixos, de 1,6%. E não custa lembrar que a taxa básica de juros, a Selic, aquela paga pelo governo aos bancos, é de apenas 4,5% ao ano. Ou seja, menos de 0,4% ao mês.
Informações disponibilizadas pelo BC mostram que o campeão dos juros no cheque especial é o Banco Mercantil do Brasil, com taxa média de 16,30% ao mês. A menor taxa é a do Banco Ribeirão Preto, com média de 1,52% ao mês.
Nos maiores bancos do país, as taxas médias são, segundo o Banco Central (no dia 17 de dezembro):
Itaú Unibanco: 12,49%
Bradesco: 12,79%
Banco do Brasil: 12,13%
Caixa: 6,93%
Vale frisar que esses valores são médios, porque as taxas podem variar de cliente para cliente. Com informações do UOL.
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