Surto de gripe se estende a 22 estados e DF

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Surto de gripe verificado no Rio de Janeiro e em São Paulo em dezembro de 2021 agora abrange 22 estados e o Distrito Federal, que confirmaram o aumento de casos, óbitos e atendimentos por conta da variante H3N2 da influenza. A difusão do vírus foi confirmado pelas secretarias estaduais de Saúde.

Os sintomas são febre alta no início do contágio, inflamação na garganta, calafrios, perda de apetite, irritação nos olhos, vômito, dores articulares, tosse, mal-estar e diarreia, principalmente em crianças.

Os estados com aumento nos registros de gripe são:

– Acre
– Amapá
– Amazonas
– Bahia
– Ceará
– Espírito Santo
– Goiás
– Maranhão
– Mato Grosso do Sul
– Minas Gerais
– Pará
– Paraná
– Pernambuco
– Piauí
– Rio de Janeiro
– Rio Grande do Norte
– Rio Grande do Sul
– Rondônia
– Roraima
– Santa Catarina
– São Paulo
– Tocantins

Os outros quatro estados (Alagoas, Sergipe, Mato Grosso e Paraíba) não responderam aos questionamentos da reportagem. No entanto, ao menos três das capitais desses estados, Maceió, Cuiabá e João Pessoa, também registraram um surto de gripe nas últimas semanas.

O levantamento revela ainda que os estados somam, pelo menos, 55 óbitos e outros 2.719 casos confirmados da H3N2.

Ômicron

variante Ômicron do novo coronavírus também é apontada como uma das culpadas pela explosão de casos de síndrome gripal e até o governo Bolsonaro já admite uma nova onda da pandemia no Brasil por conta da cepa. Em Santa Catarina, por exemplo, os casos de Covid-19 aumentaram 560% de uma semana para outra no final de 2021.

Com o avanço dos dois vírus ao mesmo tempo, especialistas afirmam que o apagão de dados do Ministério da Saúde torna ainda mais difícil de entender o impacto de cada uma das infeccções por trás do surto de casos de síndrome gripal no país.

O chefe médico da healthtech Hilab, Bernardo Almeida, estima que somente os casos de Covid notificados oficialmente são pelo menos quatro ou cinco vezes menores do que as infecções reais. Mesmo os casos registrados oficialmente no Brasil já estão próximos aos dos piores patamares da pandemia, com cerca de 92 mil infeccções por dia.

“A estimativa do IHME (Institute of Health Metrics and Economics), vinculada à Universidade de Washington, estima que nesse momento esteja ocorrendo mais de 1 milhão de novas infecções por dia no Brasil (…) As subnotificações tendem a se intensificar nos períodos de picos de circulação viral, justamente pelo número de testes não aumentar proporcionalmente no mesmo ritmo”, comenta. Com informações do R7.

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