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Nesta quarta-feira (26) durante a solenidade de comemoração dos 39 anos do laboratório Central do Distrito Federal (Lacen), o governador Rodrigo Rollemberg ouviu de um grupo de servidores as reclamações da falta de manutenção dos equipamentos e corte no pagamento de insalubridade para alguns funcionários da instituição. O grupo vaiou o governador e o secretário de Saúde durante a solenidade. Segundo os servidores a construção não trará reais benéficos para a instituição. “Foi só parede e pintura. Não chegou nenhum equipamento, não tem funcionário e as nossas máquinas estão sem manutenção há anos”, falou uma das funcionárias.
O governador Rollemberg, afirmou que as reclamações são de poucos servidores.
O diretor do laboratório, Eduardo Filizzola disse que a reforma foi estrutural envolvendo a reconstrução completa das quatro alas, incluído estruturas de engelharias e eletricidade que estavam “completamente desgastadas”. Para ele, a instituição tem problemas com a manutenção e falta de insumos, como os reagentes laboratoriais, mas nenhuma das atividades do laboratório foi paralisada por essas ausências.
Em relação às queixas de falta de pagamento da taxa de insalubridade para funcionários do laboratório, Filizzola afirmou que a Secretaria de Saúde está fazendo um cruzamento de dados porque foram verificados que muitos servidores recebiam o beneficio irregularmente.
Foram investidos 3,5 milhões na obra. O governo pretende intensificar o diagnóstico de doenças e vírus como H1N1, HIV,hepatites, dengue, zika, chikungunya, febre amarela, meningite e tuberculose. Segundo a secretaria, em 2016, foram feitos 400 mil análises, exames e ensaios no Lacen. Com intervenções, a expectativa é que o laboratório feche o ano de 2017 com 480 mil procedimentos.
