O começo da partida parecia um jogo de xadrez. Os dois times iniciaram com três zagueiros, sendo que a surpresa no lado alviverde foi Felipe Melo como líbero, no meio de Mina e Juninho. Do outro lado, o trio era formado por Lucão, Maicon e Rodrigo Caio. Assim as duas equipes tinham uma formação parecida.
Só que no ataque do São Paulo, mesmo que a bola não chegava, Lucas Pratto lutava, dava carrinho e pedia para seus companheiro se aproximarem a fim de pressionar a saída de bola do Palmeiras. O argentino, que chegou há pouco tempo no clube e já ostenta a faixa de capitão quando Lugano não está em campo, chamava a responsabilidade no clássico.
A partir da metade do primeiro tempo, o Palmeiras acertou o seu posicionamento, tinha mais posse de bola, mas não conseguia ser fatal como em outras partidas. Já o São Paulo tinha as melhores chances nas jogadas de bola parada e só aos 44 minutos obrigou Fernando Prass a fazer a sua primeira defesa no duelo, após cobrança de falta de Cueva.
Após o intervalo, os dois treinadores mantiveram o esquema tático, sem substituições no início, mas a postura do São Paulo era um pouco mais agressiva. E foi atacando pelos dois lados, tocando a bola e tentando entrar na defesa adversária que o time da casa chegou ao gol.
Em uma jogada pela direita, Marcinho, atacante que foi escalado como ala, observou o deslocamento de Lucas Pratto e mandou para o argentino. Ele chutou no canto e contou com uma falha de Fernando Prass, que não fechou a primeira trave e sofreu o gol. A comemoração do São Paulo foi enorme.
Só que não demorou muito para o Palmeiras apertar. Até que Jucilei derrubou Jean dentro da área e o árbitro gaúcho Anderson Daronco marcou pênalti. O próprio Jean bateu para fora, desperdiçando a chance do empate.
A partir daí, o Palmeiras foi todo para cima, com quatro atacantes – Borja, Keno e Róger Guedes entraram no time na etapa final. Só que o São Paulo apostava na velocidade do time na frente e matou o jogo aos 38 minutos, quando Lucas Pratto deu o passe para Luiz Araújo marcar, em uma bola que passou por baixo de Fernando Prass.
Pouco depois, Lucas Pratto foi substituído e teve seu nome gritado no estádio pela torcida, que terminou o clássico gritando “olé”.
(com Estadão Conteúdo)
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