Remédio antiaids será oferecido para grupos de risco

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O Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira que o medicamento antiaids Truvada (combinação dos antirretrovirais tenofovir e emtricitabitina) será oferecido aos grupos de risco como forma de prevenção ao HIV.  A estratégia, chamada de profilaxia pré-exposição (PrEP), é realizada com o uso diário do remédio por pessoas que não têm o vírus, mas que têm maior probabilidade de serem infectadas, como profissionais do sexo, casais sorodiscordantes (quando um tem o vírus e o outro não), pessoas trans e homens que fazem sexo com homens.

O governo estima que a estratégia beneficiará 7.000 pessoas que fazem parte das populações-chave. Para receber o medicamento, o paciente deverá ser submetido a uma avaliação para verificar o quão exposto está ao vírus HIV. No entanto, isso não isenta a pessoa de outras medidas preventivas como o uso de preservativo, a realização periódica de testes de HIV e o tratar outras doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).

A previsão é que o remédio esteja disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) 180 dias após a publicação do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas, que está previsto para a próxima segunda-feira, segundo o ministério.

Estratégia eficaz

A eficácia e segurança da PrEP foi comprovada por diversos estudos científicos e pode reduzir a infecção pelo HIV em mais de 90%. Desde 2014, a estratégia é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para pessoas em risco considerável de se infectarem com o vírus.

Investimento

Segundo o ministro Ricardo Barros, foram investidos 1,9 milhão de dólares na compra de 2,5 milhões de comprimidos de Truvada, o que deve ser suficiente para atender à demanda durante um ano. Barros destacou que o Brasil será um dos primeiros países no mundo, e o primeiro na América Latina, a adotar essa estratégia preventiva como política pública.

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