Reforma: comissão aprova texto do plenário e encerra 1° turno

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A etapa final do primeiro turno de tramitação da reforma da Previdência foi concluída na noite desta sexta (12), com a ratificação do texto pela comissão especial criada para o tema na Câmara. O placar foi 35 votos a 12.

Na quarta (10), o texto havia sido aprovado pelo plenário por 379 votos a 131. A partir de então, os parlamentares passaram a sugerir mudanças à medida, o que só foi concluído nesta noite, por volta das 20h30, pelo presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

O plenário alterou vários pontos do texto: mudanças em prol das mulheres, diminuição do tempo do trabalhador da ativa, regras mais favoráveis aos professores e policiais da ativa. Justamente por ter sofrido alterações, a peça precisou voltar à comissão especial para ser reavaliada e votada pelo colegiado.

A sessão contou com a obstrução da oposição, que chegou a sugerir adiar a ratificação do texto para agosto, quando a Câmara volta do recesso parlamentar. O argumento foi rejeitado pelo presidente da comissão, Marcelo Ramos (PL-AM), que abriu o debate por cerca de duas horas para que os deputados comentassem a pauta.

A comissão especial aprovou o texto construído no plenário por 35 votos a 12. A PEC segue agora para o segundo turno de votação, previsto por Rodrigo Maia para acontecer no próximo dia 6 de agosto.

Aprovada pela segunda vez, a proposta seguirá para o Senado, onde passará pelo mesmo processo da Câmara. Segundo o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, a ideia é que a tramitação seja completamente concluída no Congresso entre os dias 15 e 25 de setembro.

Sociedade influenciou

Rodrigo Maia não acredita que o adiamento possa fazer com que parlamentares mudem de ideia e votem contra a reforma no segundo turno. Segundo ele, o fato de o texto principal ter apoio de 74% da Casa demonstra que a sociedade influenciou o resultado.

“Alguns podem mudar de ideia a favor da reforma. Nenhuma reforma tem esse resultado sem o apoio da sociedade, é um tema muito polêmico”, disse.

“A gente não pode achar que é dono do Parlamento. Quando acha que é dono do Parlamento e pode ter as nossas vitórias sozinhas, deixamos de ser democratas e passamos a ser autoritários”, finalizou o presidente.

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