PT vai ao STJ para pedir a participação de Lula em debates na televisão

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Começou o xadrez jurídico ao qual Lula chamou em carta de “mar vermelho”.

A campanha do PT vai tentar a todo custo garantir que o ex-presidente possa se expressar em debates ou entrevistas, ou pelo menos ter o vice na chapa Fernando Haddad em seu lugar.

“O nosso pedido é que o Lula vá ao debate ou possa indicar um representante. Então, o pedido número um é que ele possa participar”, disse Haddad.

Na primeira tentativa, não deu certo. O Tribunal Regional de Porto Alegre negou a autorização para Lula ir ao debate da TV Bandeirantes, na quinta-feira. Como alternativa à presença do ex-presidente, o PT sugeriu ainda a possibilidade do uso de vídeos ou videoconferência. Mas mesmo assim, a resposta foi não. Ex-ministro da Justiça e agora advogado do PT, Eugênio Aragão, disse à CBN que vai recorrer ao Superior Tribunal de Justiça.

Em outra movimentação no xadrez da pré-campanha do PT, os advogados convenceram Lula a desistir do pedido de liberdade enviado ao Supremo Tribunal Federal.

O receio da defesa é de que o relator do caso, o ministro Edson Fachin, antecipasse o julgamento da soltura de Lula para antes do dia 15 de agosto e de repente aproveitasse para o declarar inelegível mesmo antes do registro da candidatura. A presidente do PT, Gleisi Hofmann, disse que Lula agiu com consciência.

“Ele tomou essa decisão de forma consciente. Abre mão de pedir a liberdade pelo compromisso que tem com o país, com o povo brasileiro e com sua dignidade”, afirmou ela.

Gleisi e Haddad visitaram Lula na tarde desta segunda-feira na carceragem da Polícia Federal em Curitiba. Eles disseram que o ex-presidente comemorou a saída encontrada pelo PT para montar a chapa batizada de “triplex”, com Haddad como vice virtual e Manuela D’Ávila como vice real. O apelido irônico partiu dos próprios petistas em uma referência ao apartamento do Guarujá, que rendeu a condenação para Lula em duas instâncias na Lava-jato.

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