Base aliada do governo Temer se reúne amanhã para discutir desembarque

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Os três partidos – PSDB, o DEM e o PPS se reunirão amanhã, domingo, em Brasília, para discutir a saída das siglas do governo. Hoje, a tese majoritária é a do desembarque. As lideranças querem tirar uma posição conjunta e que deixe clara a prioridade a ser adotada a partir de uma eventual renúncia de Michel Temer (PMDB): a de “manter o projeto” – o que, na prática, significa a aprovação das reformas e a preservação da política econômica. Juntos, reúnem 85 dos 513 deputados da Câmara – se tornaram parte da basr governista com a ascensão de Temer ao poder.

Neste sábado, Temer perdeu o apoio do PSB, a sexta maior bancada da Câmara, com 35 deputados. Reunida em Brasília, a Executiva nacional do partido oficializou o desembarque pouco antes de o peemedebista fazer pronunciamento na TV para se defender das suspeitas de obstrução da Justiça, corrupção e organização criminosa, pelas quais é formalmente investigado em inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF).

O PSB vai pressionar o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, que é do partido, a entregar o cargo ou ao menos se licenciar. Mas não houve deliberação a respeito. Ele teve apoio de dirigentes de Pernambuco e São Paulo para assumir a pasta, embora não tenha sido indicado pela comando nacional do partido.

“Entendemos que o presidente deve renunciar porque já não tem condições políticas, morais, éticas e administrativas para continuar. Que ele facilite a vida dos brasileiros para que se vire essa página”, disse Carlos Siqueira, presidente nacional da legenda. Ele afirmou que o ministro permanece “na condição de convidado por Temer”.

Dos grandes partidos da Casa, Temer ainda tem o apoio incondicional do PMDB na Câmara. “O presidente foi muito firme em sua fala. Deixou claro sob todos os aspectos que não cometeu nenhum ilícito. A repercussão na bancada do PMDB foi muito forte de união e apoio ao presidente na condução do nosso país e no avanço da pauta de recuperação de nossa economia”, disse o líder na Câmara, Baleia Rossi (SP).

Outros partidos médios na Câmara, como PP (41 deputados), PR (39) e PSD (37), que também apoiam Temer, ainda não se manifestaram sobre a situação de Temer após as acusações.

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