Presidente do Paraguai diz que negociações sobre Itaipu serão ‘conversas contínuas’

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Foto: Usina Itaipú
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Acordo de venda de energia excedente ao Brasil e críticas nas negociações comerciais do Mercosul são temas em destaque nas declarações de Santiago Peña

 

Em uma recente declaração, o presidente do Paraguai, Santiago Peña, afirmou que as negociações sobre o tratado de Itaipu serão “conversas contínuas”. Esse acordo, que foi assinado há 50 anos, previa que, em 2023, a obrigação de venda do excedente energético do Paraguai ao Brasil a preço de custo estaria expirada. No entanto, a questão tem gerado tensões entre os dois países, uma vez que o Paraguai reivindica que o Brasil pague um valor mais justo pelo excedente da energia.

 

Itaipu é uma hidrelétrica binacional localizada na fronteira entre Brasil e Paraguai, considerada uma das maiores do mundo em geração de energia. Ao longo das últimas décadas, a venda da energia excedente para o Brasil tem sido um tema sensível nas relações bilaterais, com debates sobre preços e termos contratuais.

 

Além das questões relacionadas a Itaipu, o presidente Santiago Peña também fez críticas aos termos impostos pela União Europeia nas negociações comerciais do Mercosul. O Mercado Comum do Sul (Mercosul) é uma união aduaneira composta por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, e tem buscado acordos comerciais com outras regiões, incluindo a União Europeia. No entanto, as negociações têm enfrentado desafios e resistência em alguns pontos, incluindo questões agrícolas e ambientais.

 

As restrições ambientais impostas pela União Europeia têm sido particularmente controversas, visto que os países do Mercosul são importantes produtores de commodities agrícolas, e a preservação ambiental é uma pauta complexa nas discussões comerciais internacionais.

 

Com essas declarações, o presidente do Paraguai sinaliza que as negociações sobre Itaipu e outras questões comerciais com o Mercosul estão em curso e devem continuar sendo debatidas de forma contínua entre as partes envolvidas. O cenário político e econômico na região requer esforços diplomáticos e diálogos constantes para buscar soluções que atendam aos interesses de todos os países envolvidos.

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