Prejuízo com manifestações em Brasília supera R$ 2 milhões

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O governo federal começou a calcular os danos do protesto na última quarta-feira (24), a cifra ultrapassa a casa de 2 milhões de reais. O valor foi divulgado pelo Ministério da Agricultura. O prédio da pasta foi o mais afetado pela ação causada por black blocs e até furto de equipamentos. Em alguns ministérios houve paralisação parcial de trabalhos nesta quinta-feira (25) para perícia.  A soma parcial do prejuízo até o momento é de 2 250 746,95 reais. A Advocacia-Geral da União via ajuizar ação de cobrança para ressarcimento aos cofres públicos contra as centrais sindicais responsáveis pela convocação da manifestação.

Outros Ministérios como Pecuária e abastecimento foram danificados e contabilizaram um prejuízo de 1 105 057,90 reais.  O motivo foi o incêndio no salão de atos e na portaria privativa do ministro. “Foram perdidos móveis, quadros com fotos de ex-ministros, quebrados vidros do prédio, computadores e queimadas cortinas. O fogo, alimentado pelos tapumes de madeira, foi controlado pela Brigada de Incêndio do ministério, pois os bombeiros foram impedidos de chegar até as chamas. O local está sendo periciado. Hoje estava programada reunião para o auditório do Conselho Nacional de Política Agrícola (CNPA) e foi cancelada”, informou a assessoria de imprensa.

O segundo maior foi no Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), que divide um prédio com o Ministério da Integração Nacional. São 522.599,04 reais, conforme a assessoria de imprensa do órgão: “A fachada do prédio foi danificada obrigando a substituição e a colocação de 450m² de vidro. Houve um início de incêndio com a queima de diversas mobílias e equipamentos da sala. Dezenas de computadores e equipamentos eletrônicos foram furtados e danificados, bem como documentos. Também houve avaria no posto de posto de atendimento do Banco do Brasil, que funciona no saguão do edifício”.

O Ministério do Planejamento apresentou uma planilha com custos estimados em 330 979,31 reais para recuperar janelas com película, persianas, divisórias, mobiliário, ar-condicionado, computadores, forro, pintura, elevador, espelhos e contêineres. O ministério não considerou nesta conta bens de servidores que estavam nas salas depredadas, tampouco equipamentos eletrônicos com possível dano interno.

No Ministério da Cultura, o prejuízo só será calculado depois de concluída a perícia da Polícia Federal. O Ministério do Meio Ambiente, que divide o mesmo edifício, estimou em cerca de 230 000 os custos de reparo. O prédio foi apedrejado e incendiado.

O Ministério da Educação vai gastar 43.119,70 reais para recuperar as vidraças e remover pichações.

No Ministério de Minas e Energia, que divide o edifício com o Turismo, o prejuízo foi de 19 000 reais, em vidraças, persianas, computador, condensador de ar e placas de sinalização.

O Ministério do Desenvolvimento e Indústria informou que vidros de uma das portarias foram quebrados, mas não levantou o custo de reposição. O Ministério da Fazenda afirmou que vidros das portarias de dois blocos foram danificados, mas ainda não tinha estimativa do valor de reparo.

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