Por Carlos Arouck
Venho acompanhando as narrativas e opiniões sobre o evento do próximo domingo, dia 26. Li uma entrevista do deputado federal do Democratas, Kim Kataguiri, na
revista Crusoé, dizendo o que ele acha dessa manifestação.
O “achismo” sempre é criado por alguém sobre algo com base unicamente nas suas opiniões e intenções, sem nenhum tipo de argumentação concreta ou justificativa.
Sobre as manifestações de domingo, Kim afirma: “É um atestado de que o governo falhou. Em nenhuma hipótese essa manifestação vai ter boas consequências para o governo.
Se ela for muito bem, vai gerar a ira do Congresso e do STF porque os discursos vão ser acirrados.
Se for mal, o presidente vai perder poder para o Parlamento e a oposição ganha discurso”. O que nós temos visto nos últimos meses é a manipulação dos fatos, argumentos que não podem ser confirmados, uma verdadeira covardia.
Boa parte da mídia e dos partidos envolvidos em corrupção ou em interesses alheios aos populares, se juntaram para minar a imagem do presidente. A mídia praticamente está colaborando. Ao associar, através de conteúdo dissimulado, as ocorrências policiais envolvendo feminicídio e as armas defendidas pelo presidente, por exemplo, promove o desgaste de Bolsonaro.
Faz o mesmo com intrigas deturpadas que são amplamente divulgadas para dificultar o diálogo com o Congresso. São articulações que saltam aos olhos…
Se fizermos uma análise, do início do ano até agora, é possível verificar a sequência de eventos programados com esse objetivo. Por que o Presidente está sempre apanhando e precisa sempre adotar uma postura de defesa?
Parece a situação de um boxeador dentro do ringue, que fica nas “cordas”. Fatos bons ou ruins levam ao mesmo resultado: críticas a Bolsonaro. Se a manifestação for boa é de nocaute e se for fraca é de nocaute também.