Após perder gol decisivo na derrota para o Bahia, atacante é alvo de pichações e críticas; Filipe Luís sai em defesa do jogador
O gol perdido cara a cara com o goleiro Ronaldo, na derrota por 1 a 0 do Flamengo diante do Bahia, em Salvador, que custou a liderança do Brasileirão, transformou o atacante Samuel Lino em principal alvo da fúria rubro-negra. Contratado por 22 milhões de euros (cerca de R$ 144 milhões na cotação da época), o ex-Atlético de Madrid viu seu nome estampado nos muros da Gávea, pichados com ofensas e ironias como “peladeiro” e “$amuel”.
A revolta da torcida também atingiu o presidente Luiz Eduardo Baptista, o Bap, acusado de “omisso” nas decisões do clube. Nas redes sociais, as críticas se multiplicaram, destacando a queda de rendimento do ponta desde sua convocação para a seleção brasileira por Carlo Ancelotti. Mesmo em baixa, Lino tem recebido apoio do técnico Filipe Luís, que defende o jogador.
“Confio muito nele. O Lino teve uma sequência pesada de jogos, com muita carga física, e optei por dar essa continuidade”, justificou o treinador, lembrando que pontas dribladores “são os que mais perdem bolas”.
Sem paciência, parte da torcida pede mais espaço para Éverton Cebolinha, Michael, ou até mesmo para Luiz Araújo e Bruno Henrique, que vêm sendo opções constantes no segundo tempo das partidas.