Pais, não pressionem demais

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Reconhecida no mundo todo como uma das maiores especialistas em primeira infância, a americana Sharon Lynn Kagan costuma rodar o planeta prestando consultoria a governos — inclusive o dos Estados Unidos — sobre como implantar métodos eficientes de ensino na etapa pré-escolar. Lynn, da Universidade de Colúmbia, em Nova York, já percorreu 75 países, sempre enfatizando a ideia de que a criança que recebe os estímulos certos desde cedo terá vantagens excepcionais ao longo de toda a vida. Nesta edição de VEJA, Lynn fala de como países podem dar o grande salto ao investir em educação nos primeiros anos e diz que o Brasil tem muito a se beneficiar com isso. A seguir, um trecho da entrevista.

“Os estudos mostram que os pais que contam histórias interessantes e leem todo dia para o filho estão dando um enorme empurrão para a sua formação. Outro hábito que tem impacto é pôr a criança para pensar sobre o mundo que a cerca, fazendo perguntas menos óbvias e mais abrangentes do que ‘qual é a cor do seu sapato?’. Melhor seria: ‘Para que servem os calçados?’, e por aí vai. Assim, ela começa a desenvolver o raciocínio e o uso da linguagem. Mas atenção, sem excessos: às vezes, por ansiedade e despreparo, os pais põem pressão demais sobre os filhos. E pressão desmedida é um perigo: ela pode trazer um retorno exatamente contrário ao esperado.”

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