Paciente de 90 anos cai de cadeira quebrada e fratura a perna em UPA do DF

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Um idoso de 90 anos que aguardava por atendimento na UPA do Núcleo Bandeirante, no Distrito Federal, fraturou a perna ao cair de uma cadeira quebrada na recepção. O acidente foi nesta segunda-feira (27).

Machucado, o paciente foi socorrido por enfermeiros e levado na ambulância para um hospital particular na Asa Sul. Wandir Galletti vai precisar fazer uma transfusão de sangue nesta quarta (28). A previsão, segundo familiares, é de que ele também passe por uma cirurgia.

Questionada sobre o banco quebrado, a Secretaria de Saúde afirmou, em nota, que as cadeiras passaram por “uma manutenção recente”. O comunicado cita que, há dois meses, houve troca de forro e substituição de parafusos e soldas dos assentos.

O idoso estava na Unidade de Pronto Atendimento para fazer uma aplicação de ferro na veia. A família informou que o paciente faz esse procedimento duas vezes por semana, porque tem anemia. O caso foi registrado na delegacia do Riacho Fundo, e a cadeira, recolhida para perícia.

Vista geral da UPA do Núcleo Bandeirante — Foto: Roberto Barroso / Agência Brasília

Vista geral da UPA do Núcleo Bandeirante — Foto: Roberto Barroso / Agência Brasília

Risco a pacientes

Na semana anterior, a UPA do Núcleo Bandeirante foi um dos alvos de uma vistoria do Ministério Público. A inspeção constatou improviso na estrutura dos prédios e ausência de materiais básicos no local e em outras cinco unidades.

No documento, consta também o baixo efetivo de profissionais de saúde, principalmente médicos, danos na estrutura dos prédios, como infiltração, banheiros e ar-condicionados sem manutenção.

Os fiscais encontraram problemas até na vedação da sala de raio-x e falta de aparelhos essenciais para atendimento de urgência e emergência, como monitores cardíacos e de oxigênio.

O relatório será entregue à Secretaria de Saúde. Em nota, a pasta informou que “não tolera irregularidades” e que está colaborando com a apuração feita pelo Ministério Público. Caso novas medidas não sejam tomadas para solução dos problemas, o MP pretende acionar a Justiça. (G1)

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