Operação Última Milha revela uso ilegal de geolocalização pela Abin para espionagem

Compartilhar:
Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp
Telegram
[views count="1" print= "0"]
[tta_listen_btn listen_text="Ouvir" pause_text="Pause" resume_text="Retomar" replay_text="Ouvir" start_text="Iniciar" stop_text="Parar"]

 

 

Agência Brasileira de Inteligência colabora com investigação e afasta servidores envolvidos, enquanto Ministério Público revela detalhes da operação

 

 

A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) se encontra no centro da Operação Última Milha, que resultou na prisão de dois de seus servidores e no afastamento do terceiro na hierarquia do órgão. A investigação revelou o uso ilegal de um sistema de geolocalização de telefonia móvel para espionagem contra opositores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), incluindo jornalistas e membros do Supremo Tribunal Federal (STF). Durante a operação, a Polícia Federal apreendeu US$ 171,8 mil com um dos alvos.

 

 

Em resposta, a Abin divulgou uma nota em que informou que o sistema de geolocalização foi adquirido em 2018, durante o governo de Michel Temer (MDB), e passou por uma correição extraordinária em fevereiro de 2023, conduzida por sua Corregedoria-Geral. A Agência ainda revelou que, desde 21 de março, foi instaurada uma sindicância interna para investigar suspeitas de uso ilegal do sistema por seus servidores.

 

 

A nota da Abin destacou que todas as solicitações da Polícia Federal e do STF foram prontamente atendidas pela agência, que cooperou com as autoridades desde o início das investigações. Além disso, a Abin assegurou que cumpre rigorosamente as decisões judiciais, incluindo as emitidas na manhã da sexta-feira (20). Como medida cautelar, os servidores sob investigação foram afastados. A agência reafirmou que o referido sistema deixou de ser utilizado em maio de 2021 e enfatizou o compromisso da gestão atual e de seus servidores com a legalidade e o Estado Democrático de Direito.

 

 

Por determinação do ministro do STF, Alexandre de Moraes, dois servidores da Abin, Rodrigo Colli e Eduardo Arthur Yzycky, foram presos, e o secretário da Abin, Paulo Maurício Fortunato Pinto, bem como outros quatro servidores do órgão, foram afastados de suas funções.

Mais lidas

Avião de pequeno porte cai na orla de Copa...
Governo de Goiás moderniza sistema de entr...
UBS 4 do Itapoã é revitalizada e passa a o...
...