O destino de Teich, o alvo da vez, está definido. O mesmo caminho de Mandetta e Moro

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O ministro da Saúde, Alexandre Teich, em pleno processo de fritura, está na alça de mira do presidente Jair Bolsonaro. E o que leva a pensar isso? Nesta segunda-feira (11), durante coletiva do Ministério da Saúde sobre dados da pandemia da Covid-19 no Brasil, foi pego de surpresa ao ser informado por assessores e jornalistas que o presidente determinara a inclusão de salões de beleza, barbeiros e academia como serviços essenciais.

 

Completamente desnorteado, desconcertado, Teich ficou perplexo. Ali, sentia o trator do presidente passando por cima, ao tomar uma medida sem consultá-lo ou informá-lo.

Ao mesmo tempo, como se fosse uma orquestração, nas redes sociais espoucavam mensagens querendo a cabeça do ministro, já “demissionário”, Teich. Ao que parece, mais um ministro deixou de seguir cegamente as recomendações do Chefe do Executivo. A substituição desta peça é uma questão de pouco tempo.

As últimas gestões de Teich seguiram a rota diferente da determinada por Bolsonaro. Além de uma presença titubiante nas poucas entrevistas que concedeu. A falta de clareza nas ideias expressas foi criticada nos corredores do próprio Palácio do Planalto.

Não agradou está fora

Após sucessivos adiamentos, ele apresentou nesta segunda-feira (11) as linhas gerais da estratégia de gestão de riscos elaborada pela pasta para orientar medidas de isolamento social nos estados e municípios. Antes de apresentar o detalhamento da proposta, agora previsto para quarta-feira (13), o ministro quer a validação de secretários de saúde.

O que deve ter irritado Bolsonaro foi uma postura de flexibilização, entretanto, de acordo com cada região.

Teich enfatizou que a proposta não é impositiva, mas um modelo a ser considerado pelos gestores locais. “Não é uma politica de isolamento, nem uma política de flexibilização. Essa é uma análise para cada local. A decisão, vocês sabem, cabe aos estados e municípios”, pontuou.

Questionado por jornalistas sobre informações contidas na diretriz, o ministro demonstrou impaciência. “Eu preciso validar isso com Conass e Conasems antes da quarta-feira, que é para a gente falar uma coisa só. É só isso. Isso está pronto, está escrito, já está no texto, está no papel”, afirmou, durante coletiva de imprensa no Palácio do Planalto.

Teich foi literalmente ignorado por Bolsonaro ao flexibilizar ele mesmo novas categorias de prestação de serviços para entrar em atividade sem nem mesmo comunicar ao ministro da Saúde tais medidas, por decreto.

 

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