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Por Toni Duarte//RADAR-DF/
Ninguém tem dúvidas, nem mesmo alguns concorrentes do mesmo campo político do ex-secretário de saúde, de que Frejat é o favorito na corrida ao Buriti.
Na mais recente coleta de opinião feita com 4.034 entrevistados realizada no DF no período de 13 a 20 deste mês revela o tamanho da “onda Frejat”.
A coleta encomendada pelo Podemos, apenas para consumo interno, na simulada aparece José Roberto Arruda com 20,5%, Frejat com 14,4% e Rollemberg na rabeira com 4,8%.
Apesar de Arruda se encontrar com pouco mais de cinco pontos percentuais acima de Jofran Frejat, no entanto, no item rejeição, o ex-governador do DF segue na segunda posição (38,9%) depois do governador Rodrigo Rollemberg (PSB), que está em primeiro lugar com 71,0% de rejeição popular.
Na lista dos degraus decrescentes dos mais rejeitados pelo povo do DF, além de Rollemberg e Arruda, é claro, aparecem Fraga (DEM) com 30,0%, Eliana Pedrosa (Podemos) com 25,1%, Izalci Lucas (PSDB) com 24,5% e Alírio Neto (PTB) com 23,1%.
Jofran Frejat (PR) e Joe Valle (PDT), são os dois pré-candidatos ao Buriti com menos rejeição: 20,2% e 19,7%, respectivamente.
Na chamada “expectativa de vitória” a pesquisa aponta que Jofran Frejat está com 44,9%, Rollemberg com 11,1%, Arruda com 7,7%, Alírio com 5,3%, Fraga 2,2 %, Izalci 10% e Eliana Pedrosa 1,0%.
Diante dos mais recentes números, a classe política de Brasília começa a redirecionar seus projetos majoritários focados em um único pré-candidato com condições plenas de ser o próximo governador do DF. Jofran Frejat (PR) é o nome.
A 12 dias para o fim do período permitido para a mudança de partido, que acaba no próximo dia 7 de abril, Jofran Frejat, que está atualmente filiado ao PR, têm sido assediado por várias legendas em busca do seu passe.
Isso pode acontecer diante da timidez do PR em botar o bloco na rua e, também, por ter internamente o ex-governador Arruda desejoso de se viabilizar juridicamente, apesar do seu impedimento pela Justiça, o que cria um embaraço permanente a qualquer outro candidato pelo partido.
Uma certeza, porém, todos têm: esse nó cego precisa ser desatado até o dia 7 de abril.
