Por Miguel Lucena
Mais um feminicídio para cobrir de tristeza o Distrito Federal e o Brasil: o assassinato da cabo musicista do Exército Maria de Lourdes, 25 anos, por um soldado de 21, cuja motivação ainda será esclarecida, mas provavelmente passional, revela a persistência brutal de um machismo que insiste em tratar a mulher como propriedade.
Esse crime não é ponto fora da curva — é expressão de uma cultura que naturaliza o controle, o ciúme e a violência como se fossem demonstrações de afeto.
A superação desse ciclo exige políticas efetivas, educação para a igualdade e coragem social para romper com séculos de dominação masculina. Enquanto a mulher for vista como objeto de desejo forçado, continuará morrendo por tentar viver em liberdade.
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