Ministério da Saúde desmente relação entre paracetamol e autismo

Compartilhar:
Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp
Telegram
[views count="1" print= "0"]
BIE - Banco de Imagens Externas - Rotina de trabalho da farmácia da ASCADE localizada na Câmara dos Deputados. A MP 653, altera a Lei nº 13.021, de 8 de agosto de 2014, que dispõe sobre o exercício e a fiscalização das atividades farmacêuticas. Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
[tta_listen_btn listen_text="Ouvir" pause_text="Pause" resume_text="Retomar" replay_text="Ouvir" start_text="Iniciar" stop_text="Parar"]

O Ministério da Saúde divulgou, nesta terça-feira (23), uma nota oficial para reforçar que o paracetamol é seguro, eficaz e não possui qualquer relação com o autismo. A manifestação veio após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter sugerido essa correlação em uma declaração à imprensa, sem apresentar evidências científicas.

A fala do norte-americano gerou repercussão internacional e foi prontamente rebatida também pela Organização Mundial da Saúde (OMS), além de agências de saúde da União Europeia e do Reino Unido.

Em sua nota, o Ministério da Saúde brasileiro repudiou a disseminação de desinformação por lideranças políticas. “A saúde não pode ser alvo de atos irresponsáveis. A atuação de lideranças políticas na criação de informações deturpadas pode gerar consequências desastrosas para a saúde pública, como vimos na pandemia de Covid-19, com mais de 700 mil vidas perdidas no Brasil”, afirmou a pasta.

A nota também alertou para os riscos diretos às gestantes: “O anúncio de que autismo é causado pelo uso de paracetamol na gestação pode causar pânico e prejuízo para a saúde de mães e filhos, inclusive com a recusa de tratamento em casos de febre e dor, além do desrespeito às pessoas que vivem com Transtorno do Espectro Autista e suas famílias”.

De acordo com o Ministério, o Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento, caracterizado por desenvolvimento atípico, dificuldades de comunicação e interação social, comportamentos repetitivos e padrões restritos de interesse.

Por fim, a pasta ressaltou que segue empenhada em combater os efeitos do negacionismo no Brasil, que comprometeu a adesão da população às vacinas. “Buscamos reverter os prejuízos causados pelo negacionismo em um país que já foi referência mundial neste tema”, concluiu o comunicado.

Mais lidas

Samsung lança Galaxy S25 FE, Tab S11 e nov...
Ministério da Saúde desmente relação entre...
UnDF investe mais de R$ 6,7 milhões em ass...
...