Interceptações de mensagens levam à prisão preventiva de ex-diretor da PRF, suspeito de influenciar ações policiais durante evento eleitoral
Mensagens interceptadas pela Polícia Federal (PF) revelam que Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), teria direcionado operações com o intuito de prejudicar eleitores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Essas informações estão detalhadas em um documento de inteligência da PF que sustentou a prisão preventiva de Vasques, ordenada pelo ministro Alexandre de Moraes. O conteúdo do documento, até então sigiloso, foi obtido pela CBN.
As mensagens trocadas entre agentes da PRF, capturadas pelas interceptações da PF, incluem críticas à conduta de Vasques enquanto diretor-geral da PRF. Em algumas mensagens, é relatado que ele teria feito comentários inadequados durante reuniões de gestão, chegando a ser descrito como alguém que falou “muita merda”.
A PF, ao analisar essas comunicações, percebeu indícios de um “policiamento direcionado”, o que se alinhou com as evidências que apontam para ações policiais visando dificultar ou impedir eleitores de votar, particularmente aqueles que manifestavam apoio ao ex-presidente Lula.
A prisão preventiva de Silvinei Vasques foi ordenada com base nessas provas, e o documento em questão sustenta as ações da PF nesse sentido. A revelação dessas mensagens e o possível direcionamento de operações para fins políticos trouxeram à tona questões sobre a imparcialidade das forças policiais em eventos eleitorais e levantaram preocupações sobre a garantia dos direitos democráticos dos eleitores.
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