Linguagem Sexual

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Com o passar dos anos é possível perceber uma diminuição no apetite sexual de muitos casais. Os motivos de fato são diversos, mas ficarei hoje na linguagem sexual e já adiantando que ela nada tem a ver com um linguagem erotizada, picantes ou ousadas, nem tão pouco a compra de acessórios eróticos ou lingeries que não deixam de ter um efeito positivo. Então o que é linguagem sexual?

Consegue relembrar dos detalhes de quando olhava, desejava, gesticulava e se comunicava com seu parceiro? Lembra que só o olhar do outro sobre você já era por si só um estímulo para querer se despir e ter o prazer sexual? Pois bem, essa era alinguagem sexual que acabamos perdendo a medida que algumas coisas se tornam um hábito. E aprendemos muiiiiiiitos hábitos ao longo do relacionamento, a exemplo disso, os apelidos e falas infantis.

Quando um casal está se conhecendo é bem natural que cada um se chame pelo NOME, as falas são de duas pessoas adultas, os olhares e toques são cheios de expressões. A medida que a relação vai avançando essa maneira de se comunicar se diferencia e criamos o péssimo hábito de apelidar o outro que piora quando impregnamos ao apelido uma fala infantilizada. Mas qual é o problema de ter um apelido carinhoso e cheio de mimo? Afinal não é uma maneira íntima de tratar o outro?

OK!!! Benzinh@, gatinh@, xuxuzinh@, bebezinh@, paizinho, tigresa, amorzinh@,

nenêzinh@…… O problema é que daí já começamos a tirar todo o poder sensual, adulto e sexual do outro, vamos diminuindo a linguagem sexual e com ela o desejo, interesse e apetite vão diminuindo.

Já percebeu que quando um casal passa por conflitos a primeira coisa que eles se apropriam são dos nomes, cada um começa a trata e se referir ao outro por seu respectivos nomes. E o mais interessante ainda é que quando existe uma reconciliação o despertar sexual retorna. Mas onde entra o poder do nome nesse processo???

O nome apropria o ser de sua identidade/personalidade e mais ainda, do seu ser sexual.

Retomamos o outro como o inteiro e não como a metade que são as falhas de muitos casais. Não nos atraímos pela metade do outro mas pelo inteiro que o outro é.

No início da relação, o nome do outro soava cheio de significado e desejos sexuais, começamos a retirar esse significado quando apelidamos e infantilizamos a maneira como tratamos o outro. E de uma maneira em especial saliento as mulheres. Homens gostam de mulheres sedutoras, seguras que os tenham como homens. Ao serem
cortejados, nenhuma outra o tratará como o “bebezinho da mamãe” e de uma maneira dengosa, pelo contrário, usará toda linguagem sexual que, a propósito, inclui chamá-lo por seu nome de uma maneira adulta.
É possível mantermos a tensão sexual com parceiro de longas datas e, ao contrário de
que muitos pensam, manter o nome e não infantilizar a maneira como nos referimos ao
outro, ajuda a manter a linguagem sexual com nosso parceiro.

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