Alvo de investigação por suspeita de usar verba indenizatória irregularmente, a deputada Sandra Faraj é acusada de não repassar à prestação de serviços de tecnologia. A denúncia foi feita no começo de fevereiro por sócio da Agência de Tecnologia e Comunicação Netpub, Filipe Nogueira Coimbra, quem alega que a parlamentar, apesar de ter recebido os recursos do Legislativo local, não teria repassado os valores referentes à empresa.
O corregedor da Câmara Legislativa do Distrito Federal, deputado Juarezão (PSB), encerrou nesta última quarta-feira (3), série de oitivas realizadas para embasar seu parecer sobre denúncia contra a parlamentar. Em depoimento, o parlamentar ouviu o ex-chefe de gabinete da deputada, Manoel Carneiro testemunha chave. Segundo Manoel a lei e clara, não pode se fazer pagamento em dinheiro com verba indenizatória, somente através de boletos ou transferência bancária para evitar fraude contábil e desvio de recursos para o bolso. O prazo para a apresentação de parecer opinativo sobre o processo se encerra na próxima quinta-feira (11).
O parecer segue para Comissão de Ética da Casa, caso se decida pelo prosseguimento do processo. Sandra Faraj será notificada e terá 30 dias para apresentar defesa. O colegiado terá um mês – prorrogáveis por igual período – para decidir sobre o andamento da denúncia. Caso o processo tenha continuidade, é a análise jurídica e legal do processo por parte da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O processo segue para o plenário da Câmara Legislativa do DF.

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