Governador de Minas Gerais enfrenta questionamentos sobre aumento de salário em 300%

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Lei que impulsionou salário de Romeu Zema é alvo de investigação no Supremo Tribunal Federal (STF)

 

 

 

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), está sob escrutínio do Supremo Tribunal Federal (STF) devido a uma lei que aumentou seu próprio salário em 300%. O ministro Cristiano Zanin, relator do processo, solicitou informações antes de tomar uma decisão sobre a ação que busca anular a lei. A Assembleia Legislativa de Minas também foi notificada para justificar a medida.

 

A lei, promulgada em maio, estabelece um aumento progressivo nas remunerações do governador, vice-governador e secretários estaduais titulares e adjuntos. O salário do governador subiu de R$ 10,5 mil para R$ 37,5 mil imediatamente, com projeções de chegar a R$ 41,8 mil em 2025 devido ao escalonamento. A Confederação das Carreiras Típicas de Estado (Conacate) entrou com uma ação de inconstitucionalidade no STF, argumentando que a lei foi aprovada sem considerar seu impacto financeiro nos cofres públicos.

 

O governador alegou que o reajuste visava atrair e reter profissionais qualificados em Minas, após quase 16 anos de salários congelados. Comparativamente, os salários dos membros do governo de Minas Gerais estão abaixo da média de outros estados, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que recebe R$ 34,5 mil.

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