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Consolidação do curso reforça compromisso da instituição do Governo de Goiás com a inovação, expansão do acesso e qualificação permanente dos profissionais que integram o SUS no Estado
A Escola de Saúde de Goiás (ESG) divulga o andamento da primeira especialização totalmente a distância da instituição: o Curso de Especialização em Gestão do Cuidado em Saúde com Ênfase na Atenção Primária, iniciado em 5 de maio de 2025 e hoje em fase avançada de execução. A iniciativa representa um marco para a formação continuada dos profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS) em Goiás, ampliando o acesso e fortalecendo a qualificação em todo o Estado.
Segundo a coordenadora pedagógica do curso, Sanzia Francisca, o modelo EaD (ensino a distância) foi decisivo para ampliar o alcance da especialização. “Essa modalidade democratiza o acesso, porque permite que profissionais de todas as regiões participem”, destaca.
Atualmente, o curso reúne sete turmas, com cerca de 30 profissionais cada, contemplando participantes das 18 Regiões de Saúde de Goiás. A formação é ofertada pela plataforma Educa Saúde e conduzida por docentes tutores com sólida experiência na Atenção Primária à Saúde (APS), garantindo acompanhamento próximo e qualificado.
O conteúdo foi desenvolvido especialmente para refletir situações reais do cotidiano dos serviços, favorecendo uma aprendizagem prática, aplicável e voltada à realidade dos territórios.
Onze disciplinas
A estrutura curricular conta com 11 disciplinas. Até o momento, já foram concluídas: Políticas Públicas de Saúde; Modelos e Redes de Atenção à Saúde; Saúde, Família e Sociedade; Processos de Trabalho na Estratégia Saúde da Família; Planejamento e avaliação das ações em saúde; Metodologia do projeto de intervenção.
Em dezembro, os alunos cursam Atenção e Gestão no Cuidado em Saúde, e para 2026 estão previstas mais quatro disciplinas.
O cronograma segue dentro do planejamento, com término das disciplinas previsto para março de 2026. Em abril, ocorrerá a defesa dos Trabalhos de Conclusão de Curso (TCCs), produzidos em formato de Projetos de Intervenção. Cada aluno identifica um problema real em seu território e desenvolve soluções concretas para qualificar a Atenção Primária local.
De acordo com a coordenação, os resultados já começam a aparecer na prática dos profissionais. O formato EaD, aliado ao acompanhamento pedagógico e aos conteúdos contextualizados, tem favorecido reflexões e melhorias no processo de trabalho nas unidades de saúde.
Vantagens
Para Aline Martins de Souza, que trabalha no Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Estado de Goiás (Cosems–GO) como apoiadora dos gestores das regiões Oeste 1 e 2, a formação no formato EaD tem como vantagens: a flexibilidade, melhor organização do horário de estudo e maior acessibilidade.
Outra vantagem que ela cita é em relação ao custo-benefício. “Quando precisamos nos deslocar para um pólo de estudo tem um custo e pode ser alto a depender do local que se encontra como custos com deslocamento, alimentação, e hospedagem.
A aluna também destaca a qualidade dos professores e do material didático. “Os tutores são bem entendidos no assunto e nos dão todo apoio quando solicitamos, nos orientam e cobram para que não percamos o tempo hábil das atividades. O material didático é bem rico e traz temas atuais referentes a políticas que estão em discussão no momento como por exemplo as Redes de Atenção, uma vez que os serviços ofertados estão sendo regionalizados, como Raps, Rede Alyne, RUE e teremos para o próximo ano a Rede de Atenção à Pessoa com Deficiência”, explica.
Apesar de não trabalhar especificamente em uma unidade de saúde, Aline afirma que após iniciar o curso sente-se mais qualificada para apoiar o gestor em sua tomada de decisão. “O Projeto de Intervenção utilizado nesta especialização pode ser elaborado dentro de qualquer empresa, seja privada ou pública, e até mesmo para o planejamento de trabalho pessoal e é nesse sentido que me sinto contemplada na realização desse curso.”
Para Sanzia Francisca, o curso deixa um legado importante: “Estamos fortalecendo a capacidade de gestão e cuidado na Atenção Primária. Nossa expectativa para a reta final é que os TCCs tragam contribuições reais e aplicáveis, gerando impacto direto na vida das pessoas atendidas pelo SUS em Goiás.”
Gabriela Dutra/Superintendência da Escola de Saúde de Goiás
Arte: Sesg/SES
