Funcionários da CEB, dezenas com salários de marajá, estão em greve

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Após a paralisação de 24 horas da Polícia Civil do DF e do anúncio de greve dos metroviários a partir desta quinta (9), os funcionários da Companhia Energética de Brasília (CEB) somam à lista de grevistas do governo do Distrito Federal, muito embora muitos dos servidores da estatal de energia recebam salários de marajá. A greve foi iniciada nesta segunda (6), prejudicando o serviço oferecido aos brasilienses. A CEB faz greve ao menos uma vez por ano, e as paralisações parecem fazer parte do calendário anual de folgas.

Na CEB, ao menos 10% dos seus 998 funcionários recebem remuneração maior que a do governador do DF, Rodrigo Rollemberg, e dezenas continuam recebendo acima do teto constitucional estabelecido pelo salário do desembargador. Em fevereiro deste ano, um engenheiro eletricista com a função de Coordenador de Gestão do Cadastro Técnico recebeu salário de R$136.951,42.

Os grevistas da CEB querem reajuste de R$ 1,2 mil, recomposição salarial no valor da inflação, aumento de 36% no auxílio-alimentação, e pagamento de auxílio-transporte, abono e ticket natalino.

A CEB apresentou proposta que previa recomposição salarial e a manutenção de todas as cláusulas sociais e econômicas, mas foi rejeitada sob a alegação de que os benefícios, como abono e ticket natalino, foram “ignorados”. Os servidores se reúnem em uma nova assembleia nesta quarta (8).

Até que o impasse seja resolvido, a CEB acumula chamados de atendimento de emergência de clientes também insatisfeitos.

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