Força nova: Flávio Bolsonaro lidera o projeto de direita para 2026

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Por Carlos Arouck

O desconforto provocado pela escolha de Flávio Bolsonaro como candidato à Presidência detonou um movimento coordenado de reação no mercado, no STF e no consórcio de mídia. O anúncio de Jair Bolsonaro, mesmo inelegível, mostrou que a direita ainda órbita seu nome e isso bastou para acionar alarmes. Relatórios passaram a repetir, quase em uníssono, o mantra do “risco de polarização”. Não é polarização: é medo de perder o controle político.

A decisão escancara algo que muitos tentavam esconder, ao mostrar quem são aqueles comprometidos com a lealdade a Bolsonaro nas lideranças da direita institucional. Governadores, senadores e deputados que surfaram a onda de 2018 se recolheram às próprias conveniências. Não defenderam o ex-presidente, não enfrentaram o STF, não pressionaram por limites às decisões monocráticas. Quando Bolsonaro foi preso, optaram pelo silêncio e agora pagam o preço de parecerem reféns do próprio cálculo.

Ao indicar Flávio, Bolsonaro envia um recado direto: dentro da direita, só confia em quem permaneceu firme quando todos os outros recuaram. O núcleo familiar virou a última linha de resistência contra o que ele descreve como perseguição judicial permanente. Para os antigos aliados, a mensagem é cristalina: quem abandonou o barco não terá o peso do sobrenome que ainda mobiliza a base mais fiel do país.

E o teste já está marcado. Flávio pressiona o bloco anti-Lula a aprovar a anistia dos réus do 8 de janeiro ainda em 2025. O prazo de duas semanas de sessão vai separar quem aceita a configuração atual do Judiciário de quem está disposto a enfrentá-la.

No Planalto, tenta-se vender a narrativa de “alívio”. Mas é um alívio falso. A equipe de Lula sabe que o antipetismo segue sólido, que a rejeição ao presidente cresce e que qualquer nome com o selo Bolsonaro entra na disputa com mais força do que gostariam. Há um dado que ninguém no governo admite publicamente. Muitos escândalos recentes no Brasil podem atingir gente que está no poder e revirar o tabuleiro antes de 2026. Os casos Master, Refit, INSS e TH Joias. Esse último se refere a um designer de joias e político brasileiro, acusado de envolvimento com o Comando Vermelho, e preso por tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Todos esses episódios criminosos estão longe do fim, cada um deles pode implodir estruturas políticas inteiras.

A indicação de Flávio Bolsonaro para disputar as próximas eleições é vista por muitos como um movimento estratégico que reforça a continuidade de um projeto político alinhado a valores conservadores, à defesa da liberdade econômica e ao fortalecimento das pautas de segurança pública, representando uma renovação geracional dentro do campo da direita.

Mesmo diante das críticas do PT e do ceticismo de alguns poucos setores não alinhados da própria direita, a candidatura surge como uma aposta na conexão direta com uma base já mobilizada, com forte presença nas redes sociais e capacidade de dialogar com o eleitorado que busca firmeza de posicionamento, apresentando-se como uma alternativa competitiva e capaz de surpreender o cenário político em 2026. Ele está posicionado para ser um polo de atração para todos aqueles que querem uma mudança real de rumo para o Brasil.

Quem aposta em previsões de institutos de pesquisa está errando. As consequências do que se aproxima são imprevisíveis. O Planalto tenta disfarçar, mas sabe que não há alívio real quando a rejeição a Lula sobe, o antipetismo se consolida e as bombas institucionais dos casos descobertos de corrupção, desvio e abuso ainda nem começaram a explodir.

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