Filhos de pais separados são mais propensos à obesidade

Compartilhar:
Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp
Telegram
[views count="1" print= "0"]
Overweight Brother and Sister Sitting Side by Side on a Sofa Eating Takeaway Food and Watching the TV
[tta_listen_btn listen_text="Ouvir" pause_text="Pause" resume_text="Retomar" replay_text="Ouvir" start_text="Iniciar" stop_text="Parar"]

O estado civil dos pais pode influenciar o peso dos filhos, concluiu um estudo publicado no periódico BMJ Open nesta quarta-feira. Segundo a pesquisa, filhos de pais divorciados são 54% mais predispostos à obesidade e ao sobrepeso e 89% à obesidade abdominal, comparadas às crianças cujos pais são casados.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Parental marital status and childhood overweight and obesity in Norway: a nationally representative cross-sectional study

Onde foi divulgada: periódico BMJ Open

Quem fez: Anna Biehl, Ragnhild Hovengen, Else-Karin Grøholt, Jøran Hjelmesæth, Bjørn Heine Strand e Haakon E Meyer

Instituição: Instituto de Saúde Pública da Noruega, entre outras

Resultado: Filhos de pais divorciados eram 54% mais predispostos à obesidade e ao sobrepeso e 89% à obesidade abdominal do que filhos de pais casados.

Pesquisadores da Noruega analisaram peso, altura e circunferência abdominal de mais de 3 000 crianças de, em média, oito anos. As informações eram do Estudo de Crescimento de Crianças Norueguesas, feito em 2010. Cerca de uma em cada cinco crianças (19%) estava com sobrepeso ou obesidade. Menos de uma em dez (8,9%) tinha obesidade abdominal.

Em seguida, os cientistas analisaram o estado civil dos pais, divididos em três categorias: casados, nunca casados (incluindo os que moram juntos, são solteiros ou vivem em casas separadas) e divorciados.

Os pesquisadores então constataram que a taxa de sobrepeso, obesidade e obesidade abdominal era substancialmente maior entre filhos de pais divorciados do que de pais casados ou nunca casados.

Os cientistas apontam como possíveis causas uma eventual queda no padrão de vida e aumento do consumo de alimentos processados, ricos em gordura e calorias. Eles alertam, porém, que não levaram em conta como o divórcio ocorreu e o estilo de vida das crianças, a exemplo de dieta e prática de exercícios físicos.

Mais lidas

Sabor e Técnica: Alunos do Senac-DF brilha...
CLDF celebra 130 anos da amizade Brasil-Japão
Empréstimo consignado BRB: Fácil, rápido e...
...