Exército libera 5 mil homens para limpeza de praias no NE

Compartilhar:
Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp
Telegram
[views count="1" print= "0"]
[tta_listen_btn listen_text="Ouvir" pause_text="Pause" resume_text="Retomar" replay_text="Ouvir" start_text="Iniciar" stop_text="Parar"]

 

Não há previsão do momento em que haverá o fim chegada de borra de petróleo ao litoral.

A informação foi dada nesta segunda-feira (21) pelo presidente em exercício, o general Hamilton Mourão, após reunião no Ministério da Defesa sobre as ações para conter o avanço da mancha de óleo. Segundo o general, ficarão à disposição entre 4 a 5 mil homens do Exército.

De acordo com Mourão, foram recolhidas até agora cerca de 700 toneladas de óleo, misturado com areia e outras substância. O material está sendo entregue para aproveitamento em fábricas de cimento, disse o general.

Não há previsão do governo sobre quando irá cessar o avanço do óleo, mas o volume que chega às praias está diminuindo, disse Mourão.

“Vamos aguardar investigações, usando todos os sistemas de inteligência, não só nosso, mas também internacional. Esse acidente é inédito no mundo”, disse Mourão. Em coletiva de imprensa neste domingo (20), a Marinha afirmou que as manchas de óleo se concentram apenas no Estado de Pernambuco.

Os ministros do governo Jair Bolsonaro têm agenda no Nordeste para tratar da crise ambiental. O Ministro do Desenvolvimento Regional (MDR), Gustavo Canuto, está na Bahia e terá reunião com o governador Rui Costa (PT) nesta segunda.

No dia seguinte, Canuto deve viajar para o Estado de Sergipe. Já o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, irá a Recife e Salvador a partir de terça-feira (22).

Falhas
O general Mourão disse que o governo acionou, ainda no começo de setembro, protocolos para conter o avanço das manchas de óleo sobre o litoral do Nordeste, mas reconheceu que houve falha na comunicação sobre as ações tomadas.

Segundo Mourão, a Justiça já mostrou que o governo “acionou protocolos” em 2 de setembro contra o derramamento de óleo. “Apenas, mais uma vez, nos faltou comunicar mais isso aí”, disse o presidente em exercício.

A Justiça Federal do Sergipe afirmou, em decisão assinada neste domingo que a União já acionou o Plano Nacional de Contingência para Incidentes de Poluição por Óleo em Águas sob Jurisdição Nacional e pediu que “providências imediatas” sejam tomadas pela União e Ibama na contenção do óleo.

No mesmo documento, a Justiça afirma que órgãos do governo “vinham atuando desde os primeiros sinais deste acidente ambiental”, mesmo antes de acionar o plano. Com informações do Estado online.

Mais lidas

Especialistas mostram a estudantes a morta...
STF abre inquérito para investigar relatór...
Ibaneis Rocha visita Jogos da Juventude
...