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Ex-bombeiro suspeito de ocultar provas relacionadas ao assassinato de Marielle Franco é preso em operação conjunta
Nesta terça-feira, uma operação conjunta entre a Polícia Federal e o Ministério Público do Rio de Janeiro culminou na prisão de Maxwell Simões, ex-bombeiro, suspeito de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. A ação policial ocorreu em decorrência de novas evidências que apontam para o possível papel de Maxwell no caso que chocou o país em 2018.
Segundo informações apuradas pelas autoridades, o ex-bombeiro seria o proprietário do veículo utilizado para ocultar as armas encontradas no apartamento de Ronnie Lessa, apontado como um dos autores do homicídio. Além disso, há indícios de que ele teria auxiliado no descarte das armas no mar, logo após o crime.
A detenção de Maxwell Simões é um desdobramento importante no caso que se arrasta desde março de 2018, quando Marielle Franco e Anderson Gomes foram brutalmente assassinados a tiros no Rio de Janeiro. As investigações têm sido complexas e conturbadas, mas novas informações e provas levaram a essa recente ação da Polícia Federal e do Ministério Público.
Vale ressaltar que essa não é a primeira vez que Maxwell é detido em relação ao caso. Em junho de 2020, ele já havia sido preso e, posteriormente, condenado a quatro anos de prisão por obstrução das investigações. Contudo, estava cumprindo sua pena em regime aberto até o momento da atual prisão.
A sociedade aguarda agora por mais esclarecimentos e avanços nas investigações, na expectativa de que se faça justiça diante de um dos crimes mais emblemáticos e de maior repercussão da história recente do país. O desfecho desse caso pode trazer respostas tão necessárias às famílias das vítimas e à sociedade como um todo.
