Ensino remoto prejudicou o desenvolvimento de alunos com deficiência

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Escolas públicas e privadas terão que se adaptar para oferecer aulas remotas a alunos com necessidades especiais, desde a educação básica até o nível superior
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Uma pesquisa da Fundação Carlos Chagas, do segundo semestre de 2020, ouviu professores sobre o tema

 

O ensino remoto necessário na pandemia atingiu ainda mais os alunos com deficiência. Uma pesquisa da Fundação Carlos Chagas, do segundo semestre de 2020, ouviu professores sobre o tema. Do total, 28,1% relataram aulas sem nenhum recurso de acessibilidade.

Entre os docentes de classes regulares, somente 20% relataram haver tradução para libras, enquanto 9,8% contou dispor de audiodescrição e outros 8,2% citaram a disponibilidade de legenda.

Pesquisador em Educação Inclusiva e professor na Unesp, Manoel Osmar Seabra Junior comenta que a inclusão exige também equipamentos, como mouses adaptados, ambiente adequado (em relação a som e luminosidade, por exemplo) e, por vezes, a presença de um profissional preparado. “Esses alunos foram prejudicados na reabilitação e na educação”, diz.

Ele tem atendido alunos com esse perfil e percebeu diferenças. “A gente vê crianças com paralisia cerebral perdendo o que desenvolveram, com dificuldade para pegar um objeto”, exemplifica. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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