Em crise, Argentina vai ao FMI empurrar dívida com a barriga

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A Argentina negocia prazos de vencimento de sua dívida com credores privados e renegocia o vencimento dos seus empréstimos com o Fundo Monetário Internacional (FMI). O anúncio foi feito pelo ministro da Fazenda, Hernan Lacunza, nesta quarta-feira (28).

As medidas buscam prorrogar os prazos da dívida de curto e longo prazo nas mãos de investidores institucionais e os bônus emitidos no mercado interno e internacional. “A prioridade hoje é garantir estabilidade porque é inútil lançar medidas de reativação se não houver estabilidade”, afirmou Lacunza.

Lacunza, que assumiu o cargo na semana passada, e o presidente do Banco Central, Guido Sandleris, se reuniram nesta quarta com uma equipe do FMI que visita a Argentina. O país pediu US$ 56 bilhões ao fundo e, inicialmente, começaria a devolver o dinheiro a partir do segundo semestre de 2021.

A proposta apresentada pelo governo da Argentina consiste em:

  • As dívidas de curto prazo nas mãos de pessoas físicas vão ser pagas integralmente;
  • As dívidas de curto prazo nas mãos de pessoas jurídicas serão pagas da seguinte forma: 15% no vencimento, 25% após três meses de vencimento, e 60% após 6 meses do prazo
  • As dívidas de longo prazo internacionais e locais serão reperfiladas, com um pedido de ampliação de prazo.

O aumento do prazo vai permitir que o próximo presidente, que assumirá o comando do país em dezembro, após a eleição de outubro, possa “implantar suas políticas sem restringir os vencimentos da dívida iminentes ou muito altas”, disse Lacunza. Com informações do G1.

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