Deputado pressiona STF por extradição de Lulinha em meio a dúvidas da CPMI

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Foto: Redes Sociais
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Pressão política chega ao STF com pedido de extradição de Lulinha, marcado por suspeitas da CPMI e divergência com investigações da Polícia Federal

 

O deputado federal Evair de Melo (PP-ES) protocolou um ofício dirigido ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin, pedindo que a Corte avalie a adoção de medidas de cooperação internacional e a eventual possibilidade de extradição de Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, filho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A iniciativa ocorre em meio aos trabalhos da CPMI que investiga fraudes no INSS. Integrantes da comissão afirmam que Lulinha teria recebido pagamentos mensais de R$ 300 mil e transferências que somariam cerca de R$ 25 milhões, supostamente enviados por Antônio Carlos Camilo Antunes, o “Careca do INSS”. A CPMI, entretanto, não detalhou a moeda, nem apresentou, até o momento, documentos que comprovem a totalidade dos valores mencionados.

Lulinha reside em Madri, na Espanha, desde julho — período em que as apurações ganhavam repercussão nacional. Já Antônio Carlos Antunes está preso desde 12 de setembro, investigado por seu suposto envolvimento no esquema que provocou prejuízos a beneficiários da Previdência Social.

No ofício encaminhado ao STF, Evair de Melo afirma que a circunstância atual “vem gerando crescente inquietação institucional quanto à necessidade de preservação da efetividade da persecução penal e da integridade das investigações em curso”, segundo publicou o portal Metrópoles. O parlamentar pede que a Corte avalie a remessa formal dos fatos à Procuradoria-Geral da República (PGR), a adoção de eventuais medidas cautelares e o acionamento de mecanismos de cooperação jurídica internacional com a Espanha.

O deputado destaca, no documento, que não há “juízo definitivo de culpa”, mas sustenta que existiriam “indícios relevantes, formalizados em procedimentos oficiais”, que justificariam o aprofundamento das diligências. Até o momento, contudo, a Polícia Federal tem reiterado que não identifica “envolvimento direto” de Lulinha nas condutas relacionadas aos descontos associativos fraudulentos.

A movimentação no STF, caso avançe, tende a ampliar o embate político em torno da CPMI e do caso, que segue em disputa entre versões, acusações e ausência de conclusões definitivas.

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