Coronavírus: GDF detecta crescimento de coronavírus em Águas Claras e terá que cobrar impostos

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O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, tem acompanhado, diariamente, a evolução do novo coronavírus no GDF e atento à economia que sentiu fortemente os efeitos do Covid-19. Entre as missões uma delas é aumentar e equipar o atendimento à saúde. O pico da pandemia no DF ocorrerá em maio e junho. O isolamento social possibilitou a melhora na taxa de casos do novo coronavírus. É grande o empenho na aquisição de respiradores e na melhora do atendimento à população. Ao mesmo tempo é preciso cobrar os impostos, entre eles IPVA e IPTU, para compensar as perdas de arrecadação 

 

 

O apelo para que pessoas fiquem em casa, como recomenda a Organização Mundial da Saúde (OMS) continua. E, ainda, que ao saírem na rua, usem máscaras para manter a curva de casos de coronavírus achatada com número menor de casos. Ibaneis Rocha tem acesso às informações diariamente às informações monitoradas. Os dados compilados pela Subsecretaria de Inovação da Casa Civil, tanto no tocante aos dados econômicos, quanto relativos ao combate ao novo coronavírus.

No início, o DF estava equiparado a São Paulo, Rio de Janeiro, aos grandes centros. Hoje o DF já está bem lá atrás. O momento é vigilância, mas também comemorar esse esforço da população do DF em ficar em casa e colaborar.

O crescimento de casos está dentro do esperado. A viralidade do Covid-19, da rapidez e da fluidez que o vírus tem pela malha respiratória da população, isso no ônibus, no coletivo, na aglomeração, é um risco muito grande. O DF atinge um patamar que é um crescimento desacelerado.

Hoje, o DF tem 68 novos leitos de UTI com dificuldades enormes de aquisição de respiradores. O governador Ibaneis Rocha tem feito movimento internacional, buscando embaixadas da China, do Canadá, dos Estados Unidos. Tentando mobilizar a comunidade internacional para que o GDF receba novos respiradores para montar UTIs e se preparar para um crescimento maior da doença.

É preciso que a população colabore diminuindo a contaminação para que a saúde avance mais rápido do que o vírus.

Pico da Covid-19

Todos os estudos concluem que em maio e junho serão os meses mais críticos. Se crescer a área de saúde, a estrutura de leitos pode-se passar pela pandemia sem maiores problemas. A população precisa entender que a colaboração individual nesse momento é fundamental.

Águas Claras preocupa

 O subsecretário de Inovação da Casa Civil, Paulo Medeiros, demonstrou preocupação com o avanço da pandemia para a cidade de Águas Claras, em entrevista à TV Record.

Medeiros foi o responsável pela criação do sistema de dados na sala de Situação, localizada no Palácio do Buriti, onde é acompanhada a evolução dos números do novo coronavírus no DF.

A ideia desse sistema de monitoramento foi ideia do governador Ibaneis Rocha. Na realidade ele queria um Power Point para realizar a apresentação dos dados atualizados.

“O sistema foi criado para monitorar os casos, que já apresentava tendência de crescimento. No final de semana, a subsecretaria de Inovação criou o sistema que hoje tem sido usado por vários outros estados do Brasil”, explicou Medeiros.

Ele contou que hoje a taxa do coronavírus é muito baixa no DF. A taxa mundial vai de 1,5% a 3,5%.

“Estamos entre um 1% e 1,5%, ou seja 1,2%. Também tem as condições climáticas do momento que ajudam. A tendência que durante o inverno isso aumento um pouquinho, o que é natural. Durante o inverno tem outras doenças e as pessoas ficam com a imunidade um pouco mais baixa. Esse vírus ataca quem tem a imunidade diferenciada. Esperamos que cresça um pouco, mas tudo sobre administração”, disse Medeiros.

Medeiros lembra que no começo da pandemia do  Covid-19 as áreas com maiores incidências eram Lago Sul, Plano Piloto, que tem altas taxas de densidade demográficas. Águas Claras é uma cidade vertical, quem tem aglomerado muito grande num espaço muito pequeno. Lá existem muitos condomínios, onde os próprios condôminos não se preocuparam com a higienização do próprio condomínio.

Higienização

“Essa cultura dessa higienização no futuro é que vai fazer muita diferença. A situação de Águas Claras é preocupante, mas contamos com a população para poder combater esse vírus”, ressaltou.

Portanto, os moradores de Águas Claras estão avisados que é preciso redobrar os cuidados e respeitar as recomendações de prevenção para impedir a expansão do vírus na cidade.

O Paulo Medeiros trabalha em parceria com a Companhia de Planejamento do Distrito Federal no segundo andar do Palácio do Buriti, na central de monitoramento, onde são realizadas pesquisas.

Inclusive, com os resultados dessas pesquisas são elaboradas políticas públicas para a população. Nesta manhã, o GDF divulgou que há 651 casos confirmados de corona vírus e 17 mortes. Outras duas foram confirmadas mais cedo, um morador de Taguatinga e outro de Águas Claras.

IPVA, IPTU serão cobrados

O secretário de Economia do GDF, André Clemente, afirmou à TV Record que serão cobrados IPVA, IPTU, ICMS e ISS. Ele explica que é necessário para poder manter os instrumentos de combate à expansão do novo coronavírus no DF.

Segundo ele, o impacto é muito grande na economia do DF pela perda de arrecadação do comércio. Mesmo com as medidas tomadas pelo GDF para conter a expansão do vírus.

Clemente explicou que à medida que o comércio fecha as portas e o consumo cai, automaticamente cai a arrecadação.

“Menos vendas de produtos, de serviços. Isso gera menos faturamento aos estabelecimentos comerciais e por consequência menor arrecadação. E aí vem um grande risco de começarem as demissões e isso se intensificar. Por isso, a preocupação de manter os gastos públicos, de criar os programas assistenciais, a transferência de renda para suprir aquelas famílias que estão com dificuldade nesse momento e atravessarmos esse período mantendo a economia relativamente aquecida”.

Segundo Clemente, a economia do DF é baseada 70% em serviços. Depois entra a administração pública. Há grande gasto com folha de pagamento tanto do Governo Federal quanto do Governo local. Isso, obviamente, mantém a economia aquecida, o consumo das famílias. Também há parcelas que vivem da indústria, comércio atacadista, varejista.

“É com essa parcela que estamos preocupados de manter o gasto, o consumo aquecido para que elas não sintam tanto nesse período. Por isso alguns programas de transferência de renda, assistenciais. Inclusive comprando cestas básicas de atacadistas e distribuidores e entregando para as famílias menos favorecidas”, detalhou o secretário de Economia.

Sem tirar respiração 

O GDF já encaminhou a postergação de impostos do Simples Nacional, para os micros e pequenos empresários por 90 dias. Também colocamos na Câmara Legislativa do Distrito Federal um programa de recuperação fiscal que permite as empresas recuperaram sua saúde fiscal sem fazer nenhum desembolso imediato elas terão até 90 dias para fazer pagamento da primeira parcela.

Por que cobrar os impostos?

Em relação aos impostos é importante que o GDF mantenha sua arrecadação, obviamente, sem estrangular a população.

“Por que nós precisamos manter a arrecadação do IPVA, do IPTU, de ICMS e ISS de quem está vendendo? Esses recursos é que irão ajudar a combater o coronavírus, comprar mais equipamentos para a saúde, fazer gasto público, obras para manter os empregos, programas assistenciais para famílias de baixa renda. Esses recursos são fundamentais nesse momento de crise. Isso o estado não pode abrir mão deles.”

Arrecadação comprometida

Vale lembrar que as renegociações de dívidas que estão em andamento são referentes aos débitos antigos. Pode ser negociado até a retirada dos juros, mas abrir mão da cobrança dos impostos mais renomados não é possível. A perda de arrecadação do GDF é de em torno de R$ 500 milhões ao mês e R$ 1 bilhão no ano inteiro. Esse é o rombo na arrecadação. Faz muita falta para execução de benfeitorias e melhorias do DF.

A prioridade para o GDF é a vida. Portanto, as medidas de isolamento, distanciamento social foram adotadas pelo Distrito Federal. E aos poucos alguns comércios serão liberados.

O GDF pede paciência, porque tudo isso vai passar. O GDF garantiu que não exclui micro e pequenos empreendedores para evitar demissões e, além disso, evitar que os cidadãos sofram tanto a perda de um emprego quanto de uma empresa.

 

 

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