Caiado alerta: “Para destruir Goiás, basta um minuto”

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Foto: Secom-GO
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Governador celebra equilíbrio fiscal, alerta contra retrocessos e defende continuidade da gestão com Daniel Vilela em Goiás

 

Ao mesmo tempo em que celebra a recuperação da saúde financeira de Goiás, com a saída do Regime de Recuperação Fiscal (RRF) e a adesão ao Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados e do Distrito Federal (Propag), o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) demonstrou preocupação com os rumos do Estado diante da possibilidade de retrocessos administrativos. “Tenho um ciúme enorme do que construímos em sete anos. Para destruir, basta um minuto”, afirmou na quarta-feira (10).

Durante discurso, Caiado recorreu a uma metáfora para alertar sobre o risco de retorno de gestões que, segundo ele, comprometeriam os avanços alcançados. “Se colocarem de volta em Goiás aquele cupim branco, que rói mais do que o preto, ele destrói até concreto. Se esse cupim voltar ao Palácio, vai consumir tudo o que foi feito em sete anos”, declarou.

O governador relembrou o cenário encontrado ao assumir o comando do Estado, marcado por décadas de sucateamento, dívidas bilionárias, atraso no pagamento de servidores e obras paralisadas. Segundo ele, a adesão ao RRF foi decisiva para reorganizar as contas públicas e retomar investimentos em áreas estratégicas como saúde, segurança, educação, infraestrutura e políticas sociais. “Goiás é hoje o primeiro estado a alcançar equilíbrio fiscal a partir de medidas responsáveis e políticas sérias”, destacou.

Caiado afirmou que o atual nível de solidez fiscal não tem precedentes na história recente do Estado e projeta estabilidade de longo prazo. “Nunca tivemos um Estado de Goiás com a saúde fiscal que temos hoje, e não apenas para agora, mas com perspectiva para os próximos 30 anos”, afirmou. Com a adesão ao Propag, a estimativa é de um ganho fiscal de cerca de R$ 26 bilhões ao longo de três décadas. O novo modelo altera o indexador da dívida com a União, substituindo a taxa Selic pelo IPCA com juro real zero, o que reduz a volatilidade do estoque da dívida e torna o custo mais compatível com o desempenho da economia.

Ao avaliar o período de ajustes, o governador afirmou que foram necessários sete anos para que Goiás voltasse a “respirar” financeiramente e defendeu a continuidade das políticas adotadas. Nesse contexto, Caiado sinalizou confiança no vice-governador Daniel Vilela (MDB). “Entrego o governo a alguém que escolhi como vice, que caminhou comigo por quatro anos, acompanhando de perto todas as decisões, nos momentos de alegria e também de dificuldade”, concluiu.

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