Bolsonaro diz que pode desistir de plano de extinguir a Ancine

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Foto: Facebook
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Presidente ressalta que ‘não é censura’, o objetivo é fazer alterações no órgão

 

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira (2) que pode desistir de extinguir a Agência Nacional de Cinema (Ancine). Em entrevista à imprensa, ele afirmou que o tema ainda está em estudo pelo Ministério da Cidadania, mas que não teria problemas em mudar de posição para poupar empregos.

Segundo ele, o ministro Osmar Terra apresentou um esboço de um projeto de restruturação da agência reguladora, que adotaria o mecanismo da Lei Rouanet para fomento de produções nacionais.

“Se recuar, recuo. Quantas vezes vocês falam que eu recuei? Tem a questão do audiovisual que emprega muita gente, tem de ver por esse lado”, disse.

O presidente ressaltou ainda que está sendo reavaliada a composição do FSA (Fundo Setorial do Audiovisual), cuja dotação para este ano é de R$ 724 milhões.

O montante é formado, além de receitas de concessões e permissões, pela arrecadação do Condecine, um tributo pago pela exploração comercial de obras audiovisuais.

“Eu conversei com o ministro Paulo Guedes [da Economia] de redirecionar. Se for para extinguir imposto, extingue. Acho que o Estado teria muito mais inteligência para dar uma nova direção”, disse.

“Não é apenas a Bruna Surfistinha. Se fosse [produzido] 40 anos atrás, eu estava vendo o filme. Mas hoje não vou ver, não, fica tranquilo. O que não pode é dinheiro público para esse tipo de filme”, afirmou.

Ele ressaltou que o seu objetivo ao fazer alterações no órgão federal não é censurar a produção audiovisual brasileira, mas defender limites no investimento com dinheiro público.
“Não é censura. Não estou falando que vou censurar isso ou aquilo. Não tenho poder para isso. Mas com dinheiro público, não”, disse.(Com informações da Folhapress)

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