Aziz suspende CPI da Covid após Barros dizer que comissão afasta fornecedores

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Aziz avisou que a sessão sera retomada a partir das 15h00

A sessão da CPI da Covid foi suspensa há pouco após o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), insinuar que fornecedores de vacinas foram afastados do país após o início dos trabalhos do colegiado. Antes, Barros negou que o deputado Luis Miranda ouviu da boca do presidente Jair Bolsonaro o nome dele. E que o presidente, segundo Barros, “questionou” se tratar de Ricardo Barros.

Seguindo o discurso de Bolsonaro, Barros provocou o colegiado, dizendo que os laboratorios estariam se negando a vender vacina por causa da CPI da Covid. “Após esse clima negativo, afastamos fornecedores de vacina”, disse Barros.

A declaração revoltou os senadores de oposição. “Dizer que nós afastamos fabricantes idôneos de trazer vacinas para o Brasil? Nós queremos é dar uma resposta à negligência do governo”, rebateu a senadora Simone Tebet (MDB-MS).

Omar Aziz, após suspender a sessão, estuda transformar o convite a Barros em convocação. E também chegou a dizer que avaliaria com os integrantes da CPI.

Advogado conhecido

Um dos advogados de Barros foi coordenador jurídico da campanha de 2018 do presidente Jair Bolsonaro.

Tiago Ayres é da área de Direito Eleitoral e atua junto a políticos. Além dele, Barros contratou o próprio genro para defendê-lo, o advogado Diego Caetano Campos Silva, que aparece ao lado do deputado na mesa da CPI.

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