Cento e sessenta e nove anos. Sim, 169. É o tempo que falta para que se alcance a igualdade econômica entre homens e mulheres, uma das variáveis mais mensuráveis do desequilíbrio de gênero. Mulheres vítimas de violência doméstica e sob medidas protetivas vão ter até em abril no celular um aplicativo com “botão de pânico” para alertar em caso de necessidade.
O aplicativo faz parte das ações que o GDF definiu como prioridade no Dia Internacional da Mulher. As chamadas feitas por meio do App aparecerão com prioridade nas telas da Central Integrada de Atendimento e Despacho (Ciade), que recebe as ligações do 190, da Polícia Militar.
Com isso, as vítimas de violência doméstica vão “furar” a fila dos chamados. A Ciade acionará o batalhão da área, que imediatamente deverá deslocar uma patrulha para o local. As mulheres podem acionar o serviço sempre que se virem ameaçadas pelo agressor.
“Esse recurso pode ser a diferença entre a vida e a morte”, disse a primeira-dama do DF, Márcia Rollemberg. Em fase teste desde setembro do ano passado, o app deve começar a funcionar em até um mês, diz a secretária de Segurança Pública e Paz Social, Márcia Alencar.
“Quando a mulher fizer o chamado, nossa viatura a alcançará da forma mais rápida e a levará até a Casa da Mulher. O agressor será preso e vai cumprir as devidas punições.”
Desenvolvida pela Secretaria da Segurança Pública em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social, Trabalho, Mulheres, Igualdade racial e Direito Humanos, a ferramenta não terá custo extra para o Executivo. O projeto-piloto será de outubro a dezembro. Depois, o período de teste passará por uma avaliação para que se decida como será a aplicação definitiva da tecnologia.
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