Após declaração da OMS sobre pandemia, nada muda para o Brasil, diz Mandetta

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O ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta disse, no começo da tarde desta quarta-feira (11), que nada muda no Brasil com a declaração de pandemia do coronavírus. Ele afirmou ainda que pacientes com sintomas, que chegarem de outros continentes, serão considerados “casos suspeitos”. 

“Para nós […] qualquer pessoa que chegue no Brasil ainda neste momento, com febre, tosse, gripe, já tem nexo para você poder falar: ‘oh, é um caso suspeito’. Por que? Porque veio de fora de locais que têm transmissão sustentada. Mas nós já estávamos trabalhando assim, né? Nós já estávamos com América, Europa, Ásia, Oceania. Só não estávamos ainda considerando os da América do Sul e África, agora são todos”, afirmou.

No final da manhã, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou pandemia de Covid-19. O ministro criticou o que chamou de “demora da OMS” para fazer a declaração (veja vídeo acima).

Mandetta falou pouco antes de participar de um encontro na Câmara dos Deputados, em Brasília. Ele é o convidado de uma sessão na Casa para discutir “as ações preventivas de Vigilância Sanitária e possíveis consequências para o Brasil quanto ao enfrentamento do coronavírus”.

De acordo com a OMS, “os casos de mortes e números de países atingidos devem aumentar”. Para Mandetta, no Brasil ainda não há transmissão sustentada – quando há pacientes infectados que não estiveram nos países com registro da doença e transmitem para outra pessoa que também não viajou – mas pode haver, em breve.
“O Brasil está em uma fase que nós ainda não temos transmissão sustentada, mas devemos ter”, disse o ministro da Saúde.

Ele informou que a pasta não vai parar de contar os casos de coronavírus. “A vigilância continua”, apontou ao comparar o tamanho do Brasil com outros países.

“O nosso país é diferente de países pequenos. Uma coisa é você administrar a Itália, que vai dali até aqui, é menor do que Goiás. Nós somos um continente, a América do Sul, de Roraima ao Rio Grande do Sul”, afirmou.

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